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Cartas

Uma mãe fala acerca da

Uma mãe fala acerca da

Os nomes e possíveis identificações pessoais, são completamente eliminadas uma vez que eu as “cole” aqui nesta área do site. -----Original Message----- From: Denise Sent: terça-feira, 22 de julho de 2003 To: contato@caiofabio.com Subject: Dos meus filhos cuido eu! Mensagem: Fiquei feliz em saber que você pensa como eu sobre o assunto discorrido na Resposta-artigo: "Sexo Na Igreja: os jovens estão com a coceira!". Tenho um casal de filhos adolescentes e sempre orientei-os a evitar uma vida sexual ativa desde cedo. Penso que quando a Bíblia diz que o sexo deve ser praticado no casamento, o faz para nos proteger de seus dissabores quando praticado fora de hora. Uma menina de 13 ou 14 anos está preparada para ser mãe? Claro que não! Mas isto acontece cada vez com mais freqüência, já que começam a transar nesta idade. Também não concordo que o casamento precipitado é a solução para o jovem crente que "está com a coceira". É melhor conscientizá-los e entregar pra Deus, pois a decisão será deles. O problema é que temos que ter muita coragem de assumir que pensamos assim, pois isto, dentro das igrejas, traz críticas das mais terríveis. De minha parte não quero nem saber o que os outros pensam e dizem, pois, quem tem boca fala o que quer. O importante é a felicidade dos meus filhos. Obrigada por você ter tido coragem de escrever esta Carta-artigo. Que Deus abençoe você com paz e humildade, porque sabedoria Ele já deu de montão!! Abraços Denise ******************************** Resposta: Denise, querida: Somente falando a verdade é que teremos a chance de que haja ainda alguma igreja para os nossos filhos. Nós já somos “casca grossa”—como se diz na gíria do jiu-jitsu—, mas nossos filhos já nasceram para além dessa necessidade igrejeira que nós temos. Se não “bancarmos” o que pensamos ser bom e verdadeiro, quem o fará por nós? Neste mesmo momento, há uma quantidade enorme de moços que amam o Senhor, mas que não conseguem ficar na “igreja” apenas pela hipocrisia que a domina. Por amor a eles, e também por todos os que amam o Senhor, mas nasceram noutra “cultura”, é que temos que fazer de tudo para com todos, a fim de salvar alguns. Nós, pais, temos que nos converter aos nossos filhos para que eles se convertam a nós. E não adianta deixar que ninguém mais os ajude—pode até acontecer naturalmente—na transferência de nossas responsabilidades para com eles. Nenhuma “igreja” ama nossos filhos mais do que nós! Ninguém terá que conviver com seus sucessos e insucessos; dores e alegrias; perdas e ganhos—mas somente nós mesmos! Receba meu carinho e minha alegria pela sua coragem cristã e sua responsabilidade materna. Que o Senhor a abençoe na sua missão de mãe! Nele, que nos trata como a filhos, Caio
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