Pr. Caio; Muito obrigado pela sua resposta ao meu e-mail suas duas respostas foram importante para mim. Nesse e-mail só quero compartilhar um poema que escrevi, e que o Espírito Santo de Deus possa abençoar a sua leitura desse poema... (I) DESERTOS Como explicar os tempos de desertos? Em tempos de desertos sentimos sede, mas não encontramos um oásis. Em tempos de desertos procuramos uma sombra para descansar, mas nos sentimos debaixo de um sol opressor. Em tempos de desertos procuramos alívio, mas encontramos dor. Em tempos de desertos queremos uma companhia, porém, a única companhia disponível se chama solidão. Em tempos de desertos nos sentimos desprovidos da graça de Deus, passamos nos ver como verdadeiros desgraçados. Em tempos de desertos nos sentimos escassos da presença do pai. Em tempos de desertos nos sentimos questionadores sem respostas. Em tempo de desertos nos sentimos esquecidos pelas pessoas que amamos, e pior(...) esquecidos por Deus. Em tempos de desertos nos sentimos, reclusos a uma miséria infernal. Em tempos de desertos nos sentimos, triturados por nós, pelos outros, pelo diabo e por Deus. Em tempos de desertos nos sentimos, Oprimidos por dúvidas, incertezas. Em tempos de desertos nos sentimos, Secos, sem sabor, sem alegria, uma vida sem graça. Pai, espero uma palavra sua resposta. Porque? Até quando terei que andar nesse deserto? (II) Filho lembre-se dos meus servos, Moisés, Davi, Elias, Jeremias e tantos outros. Todos eles passaram por um deserto, mas foi no deserto que eles viram água saindo da Rocha. Foi no deserto que eles foram alimentados, com pão que vem do céu. Foi no deserto que conheceram, e desfrutaram a minha graça. Foi no deserto que ele choraram e descobriram, que EU SOU consolo. Foi andando no deserto com o sol escaldante, sem oásis, sem sombra, solitários que eles aprenderam, que nenhum no deserto da vida é longe demais do oásis, que Deus preparou para nós e chamou de graça. Victor D. Noro da Silva. Com carinho.