
O QUE VOCÊ ACHA DO JEJUM?
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From: O QUE VOCÊ ACHA DO JEJUM?
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Mensagem:
Pastor Caio: graça e amor!
Há mais ou menos um ano atrás fui a uma serie de cultos onde senhor pregou, na minha cidade. Me recordo de uma experiência que o senhor contou de um episodio com um endemoninhado... quando em meio a um período de jejum de três dias—aqui em minha cidade—, que era como o senhor costumava estar durante as Cruzadas de Evangelização em que ministrava...
Já o vi também falar sobre o quanto da vida perdeu quando o senhor deixou de ter tempo para si msmo...que era como conduzira o seu passado diante da vida de fé. E também vi fotos suas de quando era magro de tanto jejuar.
Eu sou uma pessoa que particularmente tem um apreço especial pela busca em grandes proporções...se e que se pode mensurar...por horas a fio...
Tanto em jejum quanto em oraçao....
Bem, a minha questão nesse momento é a seguinte: como o senhor vê hoje a busca através da oração e do jejum? e qual o tempo que deve dispensar? e como o senhor vê as igrejas frente a esse aspecto hoje em dia?
Pessoalmente acho que deixamos esse bom e imprescindível costume e necessidade lá no passado...
Obrigado desde já!
Fico feliz por sua vida e obras...
Fabio
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Resposta:
Meu amado: Paz!
Jejum não é sacrifício, é sacro-ofício, e é prazer!
Foi por isto que Jesus disse que ele deve ser praticado em “secreto”, pois fazê-lo em público é o caminho para a corrupção da devoção, pois vira show de santificação—é o caminho dos fariseus.
Jejum deve ser a declaração do prazer da alma no silêncio, na quietude, na meditação e na curtição do ser de Deus.
Jejum precisa ser carregado de amizade com Deus.
O jejum do desespero acontece quando o desespero é maior que a necessidade de comer.
Mas o verdadeiro jejum é como separar um tempo para gozar amores num lugar secreto, com o Deus de sua vida.
Esse jejum faz falta. Nesse eu acredito. E creio que quando ele voltar a ser praticado muita coisa vai mudar na alma do povo.
Todavia, tem que ser assim: discreto, apaixonado, silencioso, e amante de Deus.
Tal prática enche o coração de gozo, sensibiliza a alma, e dá voluntariedade ao espírito.
Quem come esse jejum alimenta-se de gratidão!
Um beijão,
Caio