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Cartas

MEU FETICHE PSICOLÓGICO: ser dominada! (I e II e III)

MEU FETICHE PSICOLÓGICO: ser dominada! (I e II e III)





----- Original Message -----
From: MEU FETICHE: ser dominada!
To: contato@caiofabio.com
Sent: Monday, June 20, 2005 1:06 PM
Subject: Como é meu vício...

Caio, voltei...


Meu problema são as fantasias de Submissão a um Dominador. Elas acontecem muito mais quando me masturbo, do que no meu relacionamento sexual. Mas os pensamentos geralmente são os mesmos, como se fossem sonhos.

Imagino-me sempre presa em lugares escuros, onde não há qualquer possibilidade de fuga. Meu algoz sempre se veste com roupas escuras, eu diria, pretas e quase nunca vejo seu rosto. Diz coisas do tipo: que não tenho escolhas, que devo fazer o que ele quer, que sou sua escrava; enfim, coisas deste tipo.

O tesão é muito grande, mas o vazio após afantasia também é. Inclusive quando estou com meu namorado, não fazemos a fantasia, pois não revelo à ele; porém, no ato sexual, meus pensamentos são direcionados a fantasiar e só consigo muitas vezes ter orgasmo, devido esta fantasia.

Não gosto de apanhar, de torturas físicas, mas só a coisa no nível psicológico mesmo.

Me ajude, por favor.

Abraços
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Resposta:


Minha amiga: Graça e Paz!


Como você diz que não deseja experimentar a Dominação violenta como algo físico, mas apenas se excita imaginando essa quase curra consentida e inevitável, a qual acontece nos ambientes da subjetividade, especialmente ligado a algo também subjetivo, que é a masturbação (ela acontece fisicamente mais é sobretudo um exercício de imaginação erótica)—; então sou tentado a crer que tal estado deve ser fruto de alguma forma de abuso psicológico que você sofreu em algum momento na vida; porém, provavelmente, tenha sido um sofrimento consistente e apaixonado; ou seja: como quem sofre abusos psicológicos, de modo impotente, na infância ou adolescência; e cujo abuso é praticado por alguém a quem se ama, e que ante nossos sentidos fez uma síntese de amor e dor em nossa alma.

Ou seja: imagino como cenários para tal instalação psicológica coisas como abusos emocionais sendo praticados por um irmão, parente, pai, tio ou namorado; e que se manifestou como algo que psicologicamente equivalia a se entregar em obediência, porque não tem nem mesmo a razão para fugir (o lugar era inexpugnável); ao mesmo tempo em que é um abuso o qual a alma aprendeu a cultuar como objeto de prazer o objeto de sua própria tortura.

No entanto, sinceramente, conquanto eu creia que sempre existem situações reais e objetivas interagindo com nossa interioridade, provocando mudanças de caminhos, e, muitas vezes, desvios em nós; entretanto, também creio que certas coisas deste mesmo tipo são apenas a expressão psicológica de repressões de natureza sexual.

Ou seja: nem sempre o passado familiar explica tudo; pois, muitas vezes, o desvio se manifesta como resultado de uma conexão da pessoa com coisas proibidas aos seus próprios olhos.

Explicando: na internet, por exemplo, há sites com todos os tipos de fetiches que se deseje ver. Se uma pessoa nunca praticou nada disso, mas sempre teve curiosidade, e, começa a freqüentar ‘um certo lugar virtual’, pode, com certeza, ficar tão viciada na ‘imaginação’ daquilo para si mesma (via a subjetividade da masturbação), quanto mais virtual for o ambiente do qual nasça a sua inspiração.

Por carta o que posso lhe dizer é apenas o seguinte:


1. Sua chance real de vencer tal dependência e vicio é abraçando o mundo real. Ou seja: você vai ter que aprender a ter prazer no que existe, não no que não existe.

2. A mente é capaz de coisas inimagináveis. Portanto, saiba: há muita educação mental a ser praticada. Mudar o padrão mental da sua relação com a idéia de prazer só será possível se você se entregar sem reservas à realidade, olhando e desejando o real como sendo a única coisa que vale no que diz respeito ao sexo.


3. Ora, como a masturbação é o meio físico pelo qual você expressa o auge de sua fantasia, então, parar de se masturbar é algo essencial. Masturbação é sinal de imaturidade quando acontece na existência de alguém que é adulto o suficiente para ter o que é concreto e real, mas que prefere o que é irreal.

4. Busque transformar submissão em entrega voluntária, em brincadeira, em troca, em alternâncias de poder conforme a espontaneidade de cada parceiro; e, sobretudo, em excitação por ser a dona e serva de seu companheiro. Em toda boa relação sexual ambos são tudo para ambos. E isso sem fixações de papéis.



Se alguma das coisas que lhe disse possa vir a lhe fazer sentido, então, me escreva e me diga o que o quer que seja.

No entanto, saiba: todos os milagres na mente não fogem de uma disciplina, que é aquela ensina por Paulo em Filipenses, quando termina a epistola nos ensinando em que pensar.

Eu creio que os dias são tão maus e viciantes, cheios de descaminhos, repletos de estímulos à auto-depreciação; e tão machucadores de almas; que o melhor que se pode fazer pela mente é mantê-la em estado de vigilância; sempre buscando examinar a si mesma, sem temer encontrar as fontes de algumas coisas que sentimos como ‘pulsões’; pois, do contrário, se se segue o curso dos impulsos internos e dos estímulos externos, dado o ambiente humano atual, a seqüência de tal caminhar é sempre catastrófico para a alma.

Assim, tem-se que ter olhar para as coisas do alto; e olhar para as coisas do coração. Tudo isto já se sabendo julgado, condenado e absolvido pela Cruz de Jesus, segundo o Evangelho da Graça.

Por último eu lhe diria o seguinte: o que lhe falta mesmo é um amor; amor de um homem a quem você admire; amor de um companheiro que trate você com a energia do macho e com a doçura do amante. Sim, no dia em que você amar um homem de verdade e for amada do mesmo modo, e se abrir por inteiro; nesse dia você não conseguirá nem por um momento deixar a cama do mundo real a fim de se prender no cubículo das torturas, conforme você faz hoje em sua imaginação.


Receba meu carinho e minhas orações por você!



Nele, em Quem Pão é Pão e Pedra é Pedra, e Ele não transforma um no outro nem para matar a Sua própria fome,




Caio


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----- Original Message -----
From:
To: contato@caiofabio.com
Sent: Wednesday, June 22, 2005 1:00 PM
Subject: DOMINAÇÃO E SUBMISSÃO SEXUAL – continuação


Meu amigo, obrigada.

Sim, sua resposta fez sentido pra mim. Em 1º lugar temo muito encontrar essas fontes às quais você se refere. Como tenho lido algumas reflexões no site, tenho mudado bastante, e comecei a ter coragem de olhar essas sombras. Se não fosse isso, eu não teria escrito à você ou procurado ajudar terapêutica.

Só pra dar uma clareada, tive sim problemas na infância, com abusos sem violência, voltado mais para a ameaça psicológica.

Não foi de pessoa em quem eu depositava amor ou confiança, mas alguém em quem eu precisava de abrigo, e me vi "obrigada" a ceder.

A questão da repressão sexual...; bem, fui bastante reprimida por temer que os outros descobrissem o quanto gosto de sexo. Hoje em dia, digo que não me masturbo com a freqüência de antes, pois como você um dia disse pra mim: viciado precisa ficar longe daquilo que pode levar ao vício. Tenho evitado; mas com a idéia do "só por hoje". Funciona bem.

O que me encuca é a idéia do domínio psicológico que acaba se estendendo pra outras áreas; porém só nos contatos com homens: seja afetivo ou não.

Mas saiba, já me aliviou seu conselho sobre abraçar o mundo real. Nunca amei ninguém. Nunca! Não sei como isso se dá e queria muito que acontecesse comigo.

Abraços,

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Respostas:


Minha querida: Graça e Paz!



O que me encuca é a sua dificuldade de dizer quem foi a pessoa em quem você depositava amor ou confiança, mas que era alguém em quem você precisava de abrigo, e a quem você se viu "obrigada" a ceder—isto conforme suas palavras.

Quem era ela? O que você cedia? Como era esse processo? Que tipo de abrigo você precisava, e, ao invés, recebeu dominação, abuso, controle, e escravidão?

Ter a coragem de nomear isto será mais que essencial para você poder conhecer a verdade em seu interior e, por ela, ser libertada.

Portanto, tome fôlego, e me diga exatamente o que você encontrar em sua alma ou memória.

Enquanto isto, persevere no “só por hoje”. No entanto, não pare aí. Esse é um bom começo, mas não é um bom alvo. O alvo daqui a um pouco será viver o dia chamado Hoje, com muito prazer, e não “só por hoje”.

Transcrevo agora um texto que julgo lhe fará bem.
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É duro viver um “eclesiastes existencial” sem Deus no mundo, como a maioria parece viver.

É quando a pessoa realmente acredita que é possível ser feliz por conta própria, e acredita que há muitas coisas que podem dar sentido à vida. Ou seja: sem a consciência de que tudo é vaidade; e sem saber que o único ganho humano das lutas da terra, é a benção de comer, beber, se alegrar, amar alguém, ter companhia no frio e ajuda na queda; mas que tudo isto também só faz sentido sob o temor de Deus: que é feito de uma reverencia amorosa e um amor reverente, implantado no cerne do ser e do olhar.

No entanto, sem essa reverencia amorosa e esse amor reverente no cerne do ser, nada na existência tem significado. No caso de alguém vivendo um “eclesiastes existencial”, a tendência mais comum é atribuir tanta tristeza à falta total de esperança que se tem de que o Brasil e o mundo melhorem. Esse é o pretexto da tristeza de muitos; e, mal sabem eles, que se o mundo inteiro estivesse sem guerras, ninguém passasse fome, nenhuma corrupção acontecesse, e todos os homens assumissem que todos têm direito a serem quem são, e a viverem com liberdade — desde que não oprimindo o próximo no exercício da liberdade individual —; ainda assim, estaríamos lamentando que os vizinhos não se falam; que alguém morre na casa bem acarpetada ao lado, e só é descoberto porque uma semana depois a arrumadeira aparece; que as pessoas ficam cada vez mais conectadas por meios virtuais e não presenciais; que as mulheres preferem usar vibrador porque os homens não estão à altura delas; que sexo vira algo como levar massagem de fisioterapia—não importando o parceiro—; tudo isso com muitas demonstrações de correção política, porém completamente sem afetividade na alma.

Não adianta: sem transcendência espiritual não há nada que dê significado a uma existência sensível e pensante neste mundo caído.

A contra-partida desse sentir é aquele que meu pai expressou a mim há poucos dias.

“Eu, meu filho, ando cheio de alegria e regozijo. Tudo fruto da contemplação, pela fé, de minha herança em glória. Eu vou naquela linhazinha da contemplação. Pela fé eu intuo a maravilha da herança. Meu coração é arrebatado. É como se eu pudesse saber... Então, fico aqui no meu cantinho cheio de regozijo no espírito”.

Para ele, a sua própria alma se tornou maior que o mundo; e tudo porque ele transcende em fé; e, pela contemplação que tem na ressurreição, o Portal que dá ao homem o poder de se alegrar na Terra, apesar de tudo.

Vem-me à mente a declaração de Paulo de que se a nossa esperança em Cristo se limitasse apenas aos horizontes desta existência terrena, não nos restaria nada além de uma total desesperança.

De fato é a Ressurreição de Jesus no tempo e no espaço o poder existencial que o Espírito Santo atualiza em nós, e que nos dá a alegria; alegria que vem da compreensão de que o destino da existência humana é gloria, conforme a gloria do Cristo Ressuscitado.

Fica aqui minha mais sincera oração e desejo por todo aquele que esteja vivendo um “eclesiastes existencial” sem Deus na vida; para que essa pessoa tenha a chance de não morrer amargurada; tendo ainda a chance de experimentar a revelação da Graça e do Amor de Deus; por cujo novo olhar ela verá que o mundo é o mesmo; porém, completamente diferente.

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Medite sobretudo acerca do que meu pai me disse. Digo isto porque creio que onde está nossa mente, aí está o resto de nós.

No entanto, também creio que Deus haverá de ajudar você a conhecer o amor de um homem. Por isto, não se apresse. Mas posicione de modo certo, nos lugares certos, e com a atitude certa. E jamais se faça fácil.

E mais: se você gosta de sexo; saiba: você só vai saber o quão bom sexo é no dia em que você o fizer com um homem a quem você ame, e que ame e deseje você com as próprias vísceras. Nesse dia, e somente nesse dia, você vai saber o que é de fato prazer.

Creio que também nesse dia você se ‘sentirá’completamente curada. O verdadeiro amor cura tudo.

Que Deus a guarde!

Aguardo sua resposta!


Nele, em Quem Pão é Pão, e Pedra é Pedra, e Ele não transforma uma coisa na outra nem mesmo para matar a própria fome,


Caio

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Uffa!!! (estou tomando fôlego)...


Caio, perdão em não lhe relatar claramente certas coisas, saiba que eu mesma me irrito com o fato não conseguir falar as coisas abertamente. Essa pessoa a que me refiro, foi um homem que me deu abrigo quando criança. Morava com minha mãe biológica, porém ela costumava me deixar em casas de amigos (as), e numa dessas casas passei meses, que foi na casa deste homem. Na época ele devia ter uns 23 anos e eu uns 6. A família dele me obrigava a arrumar a casa, em troca de ter a moradia. Jogavam na minha cara a questão de morar com eles, porque minha mãe não ligava pra mim. Minha mãe era separada do meu pai e este eu nem conheço.

Este homem que fez o abuso, na verdade ele me protegia algumas vezes de levar surra da minha mãe ou da mãe dele, mas quando nos víamos sozinhos, ele "judiava" de mim no sentido de me expor ao ridículo na frente dos amigos.

Isso me amargurava muito, mas tenho lembranças sim de que gostava
de estar mais com ele do que com qualquer outra pessoa, inclusive
minha mãe, de quem tinha muito medo.

Quando sofri o abuso sexual, não foi de todo ruim, apenas como lhe falei, teve ameaças psicológicas do tipo: “Se você contar à alguém, ninguém vai acreditar em você. Se você fizer o que eu mando, prometo fazer isso ou aquilo pra você...”— não me lembro o resto das promessas, mas me lembro de ter a sensação sim de que ele jamais deixaria alguma coisa acontecer comigo. Essa era a sensação.

Bem, passado esses tempos, fui adotada por uma família mais séria e vez por outra eu encontrava esse homem que me olhava com um certo desdém; e isso me fechava o peito; e comecei da ter raiva profunda (na época) por sexo.

Foi aí que comecei a freqüentar igrejas, a entrar no ambiente religioso, com idéias de ser freira (pode?), pois minha família toda era católica. Era como se a religião me tirasse desse estado de
"impureza" que havia sido impresso na minha carne/alma. Essa história nunca contei a ninguém muito próximo. Tinha vergonha.

Dos 10 aos 26 anos eu me tornei muito religiosa, mas a questão da
masturbação seguida das fantasias, aumentavam, e muito; e tudo isso eu atribuía ao diabo, o que me angustiava mais ainda, pois me sentia a serviço dele.

Hoje tenho 29 e fará 01 ano que estou tentando olhar tudo isso a fim de ter cura. Quando eu digo que essa questão da “dominação” se estende para outras áreas é que sempre me sinto na obrigação de só servir os outros; e nunca reivindicar aquilo que vejo que quero, como se eu não tivesse direito também...

Esse é o grito que está sufocado em mim!

Bom, as coisas que consegui dizer no momento são essas. Olha, eu nem sei como agradecer sua insistência comigo e ajuda. Só posso pedir que Deus derrame no seu coração mais e mais amor por toda bondade que você dispensa às pessoas aqui no site.

Abraços,

________________________________________

Resposta:


Minha querida amiga: Graça e Paz!



Quem dera você tivesse contado logo tudo isso, visto que essa última narrativa, até para o mais leigo dos ouvintes, é a própria explicação do estado de coisas que se instalou em você.

Abandonada psicológica e fisicamente pela mãe; filha de um pai que não conheceu; entregue a sucessivas famílias, trabalhando desde os 6 anos em “torça” de abrigo e segurança; maltratada por quem deveria cuidar de você; protegida por quem abusava de você, tanto psicologicamente como também, depois, sexualmente; e, sobretudo, tendo nele (“o homem”) um dominador-protetor, um abusador-defensor, um patrocinador de um prazer sofrido, um seqüestrador que também conseguia dar gozo, e o dono de uma subjetividade erótica em você: um segredo de uma perversão doída e gostosa—não se poderia esperar nada muito diferente. O passado acaba por se tornar, muitas vezes, mais importante que os genes.

Ora, o “segredo” virou sonho, masturbação, fetiche imaginativo, e gozo na dor não contada. Já o abuso sexual, seguido de algum prazer, infundiu em você a relação entre prazer e abuso.

Na realidade todas as chamadas “perversões” humanas acontecem nesse ambiente de “contradição” que se instala como estado-de-ser na alma. É quando o que a pessoa mais ama, é também o que ela mais odeia; e quando o que trás dor e humilhação, também gera prazer.

Agora, sinceramente, você já não tem como dizer que não sabe de onde essas coisas vêm. Está tudo claro e obvio. Portanto, agora, seu modo de tratar a questão acaba de perder a inocência psicológica, visto que agora a verdade acerca de suas pulsões estão postas diante de você. Sim, estão claras como um livro escrito para crianças.

Dessa forma, essa mesma verdade-realidade-psicologica, haverá de libertar você. Isso porque agora as pulsões já não podem mais se esconder sob o manto de desejos incompreensíveis—lugar que elas adoram habitar—, posto que estão postas diante da luz.

Ora, quando isto acontece a gente ganha o poder de conversar com a alma, de chamá-la para um papo; e, por tal poder, como ensinam os Salmos, a gente pode fazer aquietar a alma, pondo-a para dormir nos braços da confiança.

Assim, quando você sentir aquele impulso horrível, pare e converse com você mesma. Você agora pode contar para a sua alma a razão pela qual ela está pedindo aquele sentir, o qual, nada mais que o vício à escravidão que começou aos 6 aninhos de idade; e que, em nome de Jesus, não irá determinar o resto de sua existência na Terra.

Você não nasceu assim. Você ficou assim, posto que moldaram você nessa fôrma psicológica. Agora chegou a hora de sua libertação! E a responsabilidade é sua; posto que a verdade não nos é dada sem que com isso venha o chamado à transformação.

Entretanto, desejo repetir a você que somente um amor bom, simples e puro porá fim aos impulsos que vez por outra haverão de brotar. Sim, você precisa ter a referencia de um cuidado que não abuse, de uma proteção que não se faça trocar por sexo, e de um carinho que seja sempre carinho, não manipulação visando o alcance de um objetivo: usar você.

Tente só se relacionar sexualmente com alguém que genuinamente inspire você. Do contrário, todos os seus namorados servirão apenas de “boneco de carne” para dar corpo ao “doce abusador”, que cuidou de você muito bem, apenas para usar você melhor ainda.

Agora você escolhe!

Dependendo de seu pendor, sua vida será muito feliz ainda; ou, então, será marcada pelo passado; e será refém para sempre desse ambiente interior no qual cuidado se faz seguir de abuso e dominação.


Receba meu carinho e minha reverencia pela sua alma!


Nele, em Quem Pão é Pão e Pedra é Pedra, e Ele não transmuda o segundo no primeiro nem mesmo para matar Sua própria fome,



Caio
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