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Cartas

MEU AUXILIAR FOI MORAR COM A DOUTORA

MEU AUXILIAR FOI MORAR COM A DOUTORA

-----Original Message----- From: MEU AUXILIAR FOI MORAR COM A DOUTORA Sent: domingo, 2 de novembro de 2003 00:38 To: contato@caiofabio.com Subject: O MOÇO FOI EMBORA Mensagem: Querido Caio: Tenho sido abençoado pelo seu site, e também pelos seus livros; eu e minha igreja temos orado por você. Sou pastor e coordeno alguns projetos. Meu auxiliar gosta muito de mulher—ele já teve uma vida muita ativa—mas vinha se comportando. Ele é solteiro. Bem, apareceu uma doutora num de nossos projetos—ela casada, separada, de outra nacionalidade e com uma filha—e os dois se apaixonaram. Ele me informou do amor. Mas acabaram indo morar juntos em tempo record. Tentei ajudar. Mas eles não podiam casar—problemas na documentação dela. Acabaram saindo da igreja, e abriram um ministério que visita igrejas. Os pastores me ligam e eu conto a história. O mocó diz que eu estou difamando a vida deles. Não sei o que faço! Uma luz! Às vezes me pego pensando: como esse negócio veio acontecer comigo? Sua palavra é muito importante. Que Deus te abençoe e direcione. ***************************************************** Resposta: Meu amado amigo: Graça e Paz! Sinceramente eu não me meteria nesse assunto. Eles são adultos. Com adultos que nos sejam subordinados a gente aconselha. Se a decisão tomada pela pessoa for prejudicar o trabalho que a gente faz, deixa-se a pessoa livre; ou mesmo: libera-se a pessoa. Mas não dá pra sair por aí convencendo as pessoas de nada. A gente não consegue isto nem com filhos! Eu também não diria nada acerca da vida dele para ninguém. Quem quiser que descubra, caso isso seja ruim para a pessoa interessada. Um indivíduo tem que ser denunciado em razão de conduta pessoal quando ele é um instigador de comportamentos adoecidos; ou ele mesmo é um promotor coletivo e comunitário de libertinagem. Não é o caso! Esse rapaz não é Balaão, que instigou os filhos de Israel à prostituição. Ele é apenas um rapaz vivendo um conflito normal, e que poderia ser o conflito de qualquer outro moço da igreja. Se eu falasse com ele, diria apenas para eles não saírem por aí pregando. Toda mudança requer um tempo para “arrumação”, especialmente porque eles terão que fazer ainda muitos ajustes nessa nova relação. O problema é quando a sobrevivência vem da ministração. Então, muitas vezes, as pessoas acabam indo muito rápido. O que deveria levar um ou dois anos acaba sendo tratado como assunto de um mês. Portanto, eu apenas o ajudaria a pensar, mas não pensaria na história como um problemão para ninguém. A quem eles estão fazendo mal? Se não estiverem fazendo a eles mesmos, não estarão fazendo a mais ninguém. Ore por eles e fica na sua. A vida já é muito cheia de problemas para a gente tomar por empréstimo alguns que para nós são desagradáveis, mas para os implicados tanto pode ser um problema, como também pode ser uma solução. De fato, a gente nunca sabe. Portanto, não sabendo, é melhor ficar quieto e orando—torcendo pra dar certo. Afinal, em Cristo, ninguém deseja o mal de ninguém. Que o amor de Deus cubra a todos vocês. Nele, que conheceu nossa alma e não nos desprezou, Caio
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