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Cartas

LUKAS: NOSSA VIAGEM JUNTOS...—Marco Salomão

LUKAS: NOSSA VIAGEM JUNTOS...—Marco Salomão

-----Original Message-----

From: Marco Salomão

Sent: terça-feira, 30 de março de 2004 16:50

To: Revcaiofabio

Subject: LUKAS: NOSSA VIAGEM JUNTOS...— Marco Salomão

 

Pastor Caio,

Quando o Paulo Leonel me ligou na manhã de sábado, dia 27, ficamos como aqueles de quem se "rouba o chão". Imaginei sua dor, da Alda, do Davi, do Ciro e da Juliana. Só imaginei... pois é impossível dimensionar este sentimento.

"Senhor!!!! Tem Misericórdia!!!", foi a minha exclamação imediata.

No mesmo instante nos reportamos à viagem a Israel que fizemos juntos lá pelos anos 90. Eu, minha esposa, você, Alda, Davi, Ciro, Juliana e mais 500 peregrinos. Foram 20 e poucos dias de muita alegria... Como você sabe, fazíamos a turma do final do ônibus...Brincávamos e ríamos sobre tudo.

Foram os dias que mais convivemos com os seus filhos. Lembramos do Lukas nos contando a estória dos dois homens que precisavam aprender a soltar o cabo e navegar em fé. Eram o "Danau" e o "Namão". Achamos estranho que estes dois "personagens" não nos faziam lembrar qualquer passagem bíblica. Foi aí que o Lukas me sai com essa pérola: "Ah, Salomão.... é a música.... " Solta o cabo... da nau...., toma os remos... na mão... e navega com fé em Jesus..." Foi uma gargalhada só...

É assim que sempre vimos o Lukas. Fosse lá na Vinde ou em sua casa, pra nós ele era o "espirituoso". Muito observador, gostava de uma boa "deixa" para falar o que realmente era relevante. E às vezes com muito humor!!!

Um beijão para você, Alda, Davi, Ciro e Juliana,

Na Paz que não nos deixa sós,

Marco Salomão e Cristina

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Resposta:

Querido Marquinhos,

Era assim que ele era. E mesmo quando caiu em depressão, sempre saía com alguma pérola.

O fato é que ele via, mas nem sempre sabia como dizer; sentia, mas nem sempre sabia como expressar; discernia, mas nem sempre sabia o que era aquilo.

À medida que foi amadurecendo, as coisas começaram a voltar ao que eram antes: engraçadas.

Ele não resistia à percepção de um "mico", fosse onde fosse. Às vezes eu via que ele estava gargalhando para dentro, isso quando as etiquetas exteriores o impediam de rir para fora.

Ele nos deixou tesouros inestimáveis, e também fotos impagáveis...de tão belas e engraçadas.

AGORA, ele está onde todo riso é livre, e todo pensar é cristalino como as águas do Rio da Vida.

Um beijão muito carinhoso!

 

Caio

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