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Cartas

DIVIDINDO A DOR E COMPARTILHANDO A ALEGRIA--Nelson Neto

DIVIDINDO A DOR E COMPARTILHANDO A ALEGRIA--Nelson Neto

-----Original Message----- From: Nelson Neto Sent: terça-feira, 30 de março de 2004 12:12 To: contato@caiofabio.com Subject: dividindo a dor e compartilhando a alegria Meu nome é Nelson, moro em Cuiabá e sou pastor da igreja Presbiteriana. Talvez você não se lembre, mas na ultima reunião do Supremo Concílio, já escuro...quando você saía com Guilhermino Cunha, alguns pastores te chamaram, e te dissemos o quanto a VINDE havia marcado nossas vidas. Você nos abraçou, beijou, e depois de algumas rápidas palavras, se foi... e nós ficamos com as saudades dos grande e inesquecíveis momentos de regozijo e intenso aprendizado que você, pela graça de Deus, deixou marcado em nossos corações. Sou amigo próximo do Alcimar, que mora em Vila Velha, no Espírito Santo; e sempre que converso com ele pergunto a seu respeito. Irmão, chorei o seu choro, tentei sentir sua dor, para poder sofrer o seu sofrimento, e ser solidário contigo nos momentos de angustias e inquietações, que com certeza se embrenharam por suas entranhas, diante da partida do Luk-Luk, que conheci ainda muito jovem nos congressos da VINDE. Também sinto o consolo do Pai, mas isso não anula a dor da separação, por mais que saibamos que ela é temporária; não a dor, mas a separação; ou melhor, tanto uma quanto a outra. Oro por você e sua família, e peço a Deus que Ele te fortaleça e que nos momentos em que a saudade bater, você possa refugiar-se nos braços do Senhor, o mesmo Senhor que recebeu nos braços o Luk-Luk. Beijos, Nelson ____________________________________________________________ Resposta: Meu querido amigo Nelson: Comunhão é o que todos queremos! Sua cartinha está carregada desse espírito de comunhão. Lembro muito bem daquele dia no último Supremo Concílio. Para mim foi um dia triste e feliz. A tristeza foi por conta da tristeza que vi no rosto de meu amado amigo, rev. Guilhermino, pelo fato de não ter podido dar continuidade ao seu trabalho frente ao Supremo da IPB. A alegria, no entanto, foi dupla: a de ver que ele, o Guilhermino, havia sido livre pela Graça de Deus para servir com toda a disponibilidade de tempo a igreja de Deus que ele pastoreia e que o ama muito, a Catedral—eu realmente cri e creio, como amigo dele, que aquele foi um gesto do amor de Deus por ele: tirá-lo da máquina que não toca os homens: a burocracia da "igreja"; e devolvê-lo à simplicidade da comunhão na igreja local, onde ele ama estar—; e foi também um dia de alegria por ter podido rever a tantos amados irmãos e amigos de caminhada... Naquele noitinha vocês foram mais que convincentes na expressão de amor e carinho com os quais me cobriram. Outro dia o Paulo Leite e o Ariovaldo Ramos estavam comigo aqui na esquina batendo um agradável e doce papo. E uma das coisas sobre as quais conversávamos era sobre a necessidade de reunirmos os milhares de amigos e irmãos amados, por todo este país, e ajuntá-los apenas para que nos vejamos, nos abracemos, nos entendamos, nos ouçamos, nos atualizemos em amor, e continuemos a caminhada, todos muito mais amadurecidos, e muito mais cientes do que vale e do que não vale. E fique sabendo que entre as muitas emulações que pessoalmente tive nesta direção, sem dúvida alguma, está aquele "carinho coletivo" de vocês, na última reunião do Supremo Concílio da IPB. Nosso Luk está... Qualquer tentativa de explicar esse Bem o empobrece. Minha alma está em consolo e paz. Receba meu beijo, e o transmita a quantos o aceitarem com sinceridade. Nele, que nos fez um só Corpo, Caio
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