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Cartas

DEVO LEVAR MEU ENTEADO À IGREJA, SE EU NÃO GOSTO?

DEVO LEVAR MEU ENTEADO À IGREJA, SE EU NÃO GOSTO?

-----Original Message----- From: DEVO LEVAR MEU ENTEADO À IGREJA, SE EU NÃO GOSTO? To: contato@caiofabio.com Subject: O QUE VOCÊ ME DIZ? Mensagem: Caio Fabio, Sou casado há 5 anos. Nasci na igreja. Aos 9 anos fui batizado, e cresci na igreja. Exerci vários cargos. Com o passar do tempo virei uma pessoa acima de qualquer suspeita, porém o que sabia fazer era errar e esconder muito bem. E julgava os outros por seus erros. Um dia a Graça me alcançou com todo o poder. Fiquei mais alguns anos nas igrejas tradicionais. Mas depois entrei em numa comunidade mais livre. E aprendi cada dia, mais, mais, e mais acerca da Graça de Cristo. Porém, depois de algum tampo mudei para uma outra cidade; ate tentei a participar das igrejas tradicionais, mas não consegui. O problema é que tenho um enteado de 9 anos de idade, e sempre aprendi que a criança deve crescer na igreja, ouvindo e aprendendo na escola dominical. Como devo proceder? devo levá-lo, mesmo eu não gostando? minha família me pressiona, pois eles são de igrejas tradicionais. P.s Quando casei já tinha esta criança **************************** Resposta: Meu amado: Graça e Paz! A Palavra diz que os pais entesouram para os filhos, e que os que são mais maduros devem suportar as necessidades dos mais fracos. Seu enteado, sua esposa e você, precisam encontrar amizades cristãs sadias e abertas; e também necessitam alguma exposição comunitária. De fato, mesmo quando se está entre pessoas de consciência bem mais fraca, mas se elas amam genuinamente o Senhor, logo a gente se sente bem. Nesse caso, você curte não as afinidades intelectuais ou sociais, ou até de visão espiritual, e muito menos a forma—à menos que seja insana, seja pela histeria, seja pela chatice—, mas a essência, a pureza da fé. Hoje, mais do que nunca, eu sei o significado de ter verdadeiros irmãos na fé. Quando você vê Jesus na essência do outro ser humano, nasce uma coisa nova, aparece uma estranha vinculação, cumplicidade fraterna, e o santo banditismo da Graça—que faz a gente se solidarizar até com aqueles que não se tem como explicar a fidelidade. A Graça opera abaixo de todas as linhas: e a viagem vai da moral ao que chamamos de puro, ou de teologicamente “correto”, no que concerne à periferia da fé. Portanto, procure uma comunidade sóbria, onde a Palavra seja pelo menos, minimamente, anunciada; e onde Deus não seja um produto para consumo, e a fé não seja um negócio; e, então, aí, busque encontrar o seu cantinho. Se sua situação é de “excesso de maturidade e saber”, então, tal exercício lhe será até terapêutico. Pois lhe ensinará como convém saber. Sem falar que lhe dará a chance de ser útil aos mais necessitados de saber e conhecimento na Graça de Deus. Receba meu carinho. Nele, que parava sermões para acolher pequeninos, Caio
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