
DAVI E O FILHO QUE PERDEU...
-----Original Message-----
From: Basílio Figueiredo
Sent: quarta-feira, 31 de março de 2004 19:16
To: caiofabio@evangelicos.com
Subject: DAVI E O FILHO QUE PERDEU...
Prezado Pastor Caio Fábio:
Eu nem sei se este e-mail vai chegar ao seu conhecimento!
Muito orei pela sua vida e volto a orar!
Lembro-me nesta hora do Rei Davi, quando da morte de seu filho com Bate-Seba, diante dos olhares espantados de seus súditos, depois de jejuns, sem banhos, roupas por trocar, barba e cabelos sem cortar, etc.
Então, Davi se traqueja, faz barba, cabelo e bigode, toma banho, pede vestes novas, se põe a comer, e perguntam a ele: "e aí, como é que pode isso?!"
E ele responde: "Agora não adianta mais nada. Ele não volta mais aqui, eu é quem vou ao encontro dele!".
Eu compreendo a sua dor, pois conheci o Lukas numa viagem pela Terra Santa de cerca de 25 dias.
Tenho várias fotos dele!
Gosto de tudo que você faz, escreve ou prega. Estive várias vezes no Hotel Nacional; hoje morando aqui em Vila Velha, estive no lançamento de seu livro, com meu filho Douglas, da idade do Lukas. Depois, nos encontramos num restaurante, e o Alcimar estava contigo, eu jantando com meu filho na calçada do Rest.
Sou cunhado do Simonton.
Peço ao Senhor Deus que abençoe e inunde de bálsamo precioso a sua alma e de seus familiares todos. Agora, nós e que vamos ao encontro do Lukas, em nome de Jesus, pois o passado, por melhor ou pior que tenha sido, não volta jamais !
Hoje é o futuro do passado!
Glória a Deus!
Um abraço afetuosamente cristão do
Pr. Basílio Figueiredo
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Meu amado amigo Basílio: Graça, Paz e Alegria no Espírito Santo!
Ontem eu escrevi a um amado amigo que Deus havia tirado cinzas de nossas cabeças, rasgado as vestes de saco, nos ungido a cabeça com óleo e nos vestido com vestes de alegria.
É estranho, mas é assim que o Pai determinou que seja: tribulação produz experiência, perseverança, e esperança. E esperança não deixa dúvida e nem se confunde, pois há nela um profundo derramar do Espírito Santo, fazendo essa roda girar outra vez, e a gente cada vez mais firme Nele.
Presenciei a caminhada de dor e amor de meu velho pai. Poucos homens amaram mais ao Pai que ele; porém, poucos homens foram tão quebrados em dor e amor quanto ele. Mas sempre vi nele que a tribulação desencadeava um processo do qual ele saía cada vez mais cheio de esperança.
Não clamo “Absalão, Absalão! Meu filho Absalão!” Fui poupado de tal dor. Mas vejo o “filho-vértice-simbólica” de muitas relações, ser levado. E eu é que agora vou ao encontro dele. Embora, de algum modo, eu já tenha ido, como acontece cada vez que alguém que leva o nosso amor, vai...
Vai e fica. Nos leva e nos deixa. Desaparece para poder permanecer. Morre para poder viver.
O mundo que existia para o Lukas, e ao qual ele amava, está sendo profundamente curado pela “chegada” de sua “partida voltando” para a casa do Pai a fim de que possamos sempre estar juntos.
Para esse nosso “pequeno mundo”, a vida recomeçou!
Espero que essas bênçãos alcancem a muitos.
Ontem eu também lembrei das vezes que o Lukas foi comigo a Israel. Lembrei da molecagem dele.
Em família nós decidimos que todo dia 10 de janeiro nós vamos fazer uma festa.
Ele amava festas. Ele está numa eterna. E o convite do Pai é para a alegria, pois o seu filhinho esteve quase morto, e reviveu; muito confuso, porém se encontrou Nele.
Nós entramos nessa festa, e nela estamos dançando no ritmo da gratidão!
Um beijão,
Caio
Ps: Dá pra você me mandar cópias das fotos dele?