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Cartas

CAIO, VOCÊ TEM SALÁRIO?

CAIO, VOCÊ TEM SALÁRIO?

 

 

 

 

 

----- Original Message -----

From: CAIO, VOCÊ TEM SALÁRIO?

To: contato@caiofabio.com

Sent: Thursday, February 07, 2008 17:33

Subject: Você tem salário?

 

 

Caio, tudo bom?

 

Perdoe-me a pergunta. Mas você tem salário?

 

Obrigado.

 

Andréia

 

___________________________________

 

 

Resposta:

 

 

Minha amada Andréia: Graça e Paz!

 

 

 

Não! Salário eu não tenho. Tenho uma ajuda para o trabalho e para a vida.

 

Sim! Mesmo hoje, quando recebo ajuda do “Caminho da Graça - Brasília”, não sou assalariado. Sou alguém em quem as pessoas reconhecem a necessidade de ajudar a estar livre para a Palavra, seja ela a que prego nos auditórios, seja ela a que prego na televisão, seja ela a que prego nos textos do site, ou sejam as que são irradiadas na rádio do site.

 

Entretanto, por quase 25 anos, eu vivia apenas de direitos autorais, e deles retirava apenas aquilo que me era necessário para sustentar a família com dignidade; doando o restante [e que era muito mais do que o que comigo ficava] para que fosse reinvestido em gente através do ministério da Vinde.

 

Quando ninguém ajudava a Paulo, ele fazia tendas. Mas quando os irmãos podiam sustentar ao ponto de tê-lo livre para apenas pregar, ele, Paulo, dizia sentir-se recreado por tal manifestação de amor e consciência dos discípulos.  

 

No entanto, ele diz que é justo que aqueles que são espiritualmente ajudados pelo mensageiro da Palavra, faça-o participante de benefícios materiais.

 

Eu pergunto: O que é mais importante? O que vale mais? Ou seja: Quanto vale uma benção? Com isto estou dizendo: Uma coisa não é feita em razão da outra, mas é justo que aquele que recebe bens espirituais, ajude materialmente aquele que vive para ajudar pessoas a entenderem e receberem essas riquezas.

 

É assim que Paulo ensina em Romanos 15-16; Gálatas 5-6; I e II aos Corintios – cap. 9, na 1ª carta e 8 na 2ª carta.  

 

Em Manaus [1973-81] eu também recebia um “salário pastoral”. No entanto, nunca me senti assalariado de ninguém, vivendo a liberdade de seguir o Espírito, e jamais as cobranças dos supostos patrões-ovelhas.

 

Eu sei em Jesus o significado do que faço, mesmo quando apenas estou respondendo uma carta como a sua, pois, por tal meio, milhares e milhões são alcançados; e, portanto, é do interesse de todos os que amam a divulgação do Evangelho por todos os meios, ajudarem-me a cumprir aquilo que, de outra feita, sem a ajuda dele, seria muito mais difícil.

 

É assim que é e tem que ser quando estamos entre pessoas generosas e que amam o Evangelho; as quais se sentem privilegiadas de deixar o pé de um irmão livre para ir pelas montanhas anunciando as Boas Novas.

 

É assim, querida Andréia!

 

 

 

Nele, que é o meu sustento verdadeiro,

 

 

 

Caio

 

08/02/08

Lago Norte

Brasília

DF

 

 

 

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