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Cartas

AS BANDEIRAS DE ISRAEL NAS IGREJAS EVANGÉLICAS

AS BANDEIRAS DE ISRAEL NAS IGREJAS EVANGÉLICAS

-----Original Message----- From: Josué Raphael Barbosa Sent: terça-feira, 23 de dezembro de 2003 10:57 To: contato@caiofabio.com Subject: AS BANDEIRAS DE ISRAEL NAS IGREJAS EVANGÉLICAS Mensagem: Gostaria que alguém me desse uma explicação do porquê as igrejas estão usando tanto a bandeira de Israel.... Qual é o fundamento? *************************************************** Resposta: Meu amado irmão: Que a Sua bandeira sobre nós seja o amor! Trata-se de uma influência dispensacionalista que cresceu na igreja evangélica de 1990 para cá. É uma combinação da Teologia da Prosperidade, Dispensacionalismo Escatológico, e Ideologia Política Sionista Judaico Americana. O que é isso? Bem, alguns irmãos que “compraram esse pacote”—gente do Keneth Hagen no Brasil, e hoje do movimento dos 12—começaram a ir a Israel no início da década de 90, fizeram amizade com o pessoal da Embaixada Cristã de Israel, e desse tempo em diante não perdem a Festa dos Tabernáculos em Israel. Esse mesmo pessoal crê que a volta de Jesus depende fundamentalmente dos acontecimentos políticos envolvendo Israel, e também crê que o projeto cristão dos últimos dias deve ser um mix de fé cristã e crenças judaicas. Entre esses há até quem já tenha tentando resgatar a obediência ao mandamento do sábado. Têm, mesmo inconscientemente, o mesmo espírito e conteúdos de fé dos “judaizantes” que encheram tanto o santo saco de Paulo durante os seus dias. São híbridos da quase-graça e quase-lei. Aqui não questiono, obviamente, a sinceridade deles. Apenas estou dizendo de onde eles vêm, e também qual é p “mix” de conteúdos que eles praticam e pregam. Esses tais, quando vão a Israel vão a um lugar santo. Eu já fui a Israel mais do que todos eles, e já levei mais gente a Israel do que a soma de todos os que eles já levaram. No entanto,para mim, ir a Israel sempre foi um viagem de apenas duplo sentido: 1. Nunca nada me aculturou e me expandiu tanto a percepção histórica, cultural e de compreensão da Bíblia como ter tido o privilégio de fazer tantas viagens, e de estudar tanto o contexto histórico da Bíblia. 2. Entendi e aprendi a discernir o papel espiritual-histórico de Israel, bem como aprendi a diferenciá-lo de Israel como fenômeno político. Nesse sentido, às vezes aprovo Israel, às vezes desaprovo. Eles aprovam sempre. Tenho amigos guias de turismo em Israel que de vez em quando “guiam” esse irmão judaizantes por lá, e que morrem de rir de seus fanatismos. Me dizem: Mais fanáticos por Israel do que eles aqui nesta terra, só mesmo os fanáticos judeus. Nem nós somos tão a-críticos em relação a Israel quanto eles! Bem, espero que minha informação lhe seja útil. Viajar a Israel para aprender, é ótimo. Viajar para Israel como eles viajam, é idolatria. Não ouviram Jesus dizer: Mulher, não é nem no Monte Gerezim e nem em Jerusalém o lugar onde se deve adorar. Deus é espírito, e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade! ( João 4) Receba meu abraço, e os meus votos de um Feliz Natal! Nele, cuja bandeira sobre nós é o amor, Caio
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