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Cartas

AGRADEÇA A ADRIANA PELA PALAVRA QUE NOS TROUXE

AGRADEÇA A ADRIANA PELA PALAVRA QUE NOS TROUXE



----- Original Message ----- From: AGRADEÇA A ADRIANA PELA PALAVRA QUE NOS TROUXE To: contato@caiofabio.com Sent: Tuesday, May 03, 2005 12:27 AM Subject: Carta para Adriana Boa noite, Graça e muita Paz! Quero manifestar minha imensa satisfação e prazer ao participar do primeiro encontro de mulheres do Caminho, ocorrido no último sábado em Brasília. Reunião gostosa, espontânea, divertida, aconchegante e cheia da presença doce e preciosa de Deus. Gostaria de parabenizar o jeito singular, caloroso, divertido e espontâneo com o qual a Adriana expôs a Palavra de Deus. Que outros e outros encontros aconteçam e que a cada dia juntas (nós, as diversas mulheres com suas singularidades e interesses, e a Adriana, e quem mais vier...) cresçamos na Palavra, na Graça e no Reino de Deus; a fim de nos tornarmos mulheres fortes, sábias e vivermos de modo digno do Senhor para o Seu inteiro agrado (Cl 1.9-10). Mais uma vez muito obrigada à Adriana pela maravilhosa reunião. Um grande abraço, Liliane ________________________________________ Resposta: Querida Liliane: Graça e Paz! Quando conheci a Adriana no dia 6 de junho de 2000, no lançamento de meu livro Nephilim, uma das coisas que mais me chamaram a atenção nela foi o fato dela ter me dito tudo o que era relevante num único aperto de mão. Pedi que ela me escrevesse, e, ao chegar em casa, pela madrugada daquele dia, li estupefato a carta dela: articulada, objetiva, sensível, leve, densa, própria, e, sobretudo, firme e lúcida—e carregada do espírito do Evangelho da Graça. Na realidade, considerando meu estado de angustia naquela época—cheio de aflições e num vale de decisões mais pesadas que todos os pesos que até então eu conhecia—, conhecê-la foi como encontrar a possibilidade do amor, do descanso e da paz. Além disso, depois de ter tido tantos que se confessavam meus “discípulos”..., e de vê-los “picarem fumo” na hora “H”, meu coração estava desanimado. Adriana, todavia, parecia ter discernido a Graça de Deus e o sentido do Evangelho mais do que todos eles; e isso me animou imensamente. Eu conhecia a mãe dela desde 1978, embora a mãe dela me conhecesse desde 1975. Eu já havia orado com a Adriana em 1985 no Colégio Brasileiro de Cirurgiões, no Rio, quando ela ainda se angustiava, grávida, acerca das muitas dificuldades que enfrentava no casamento. Depois disso, vim a vê-la outra vez em algumas ocasiões, sempre de passagem e de relance, mas sempre sem que falássemos um com o outro. Eu, sempre cercado de gente; e, ela, sempre própria e incapaz de forçar a sua presença sem necessidade. Depois, em 1998, já separado, encontrei com ela e a mãe dela na Igreja Presbiteriana da Barra, onde estava pregando. Ela veio com toda discrição e disse: “Puxa! Que saudade, pastor!” Então, a mãe dela, orgulhosa da filha que pregava e ensinava a Bíblia, me disse: “Olha aí. É sua discípula. Anda pregando o Evangelho em muitos lugares!” Adriana, todavia, ficou sem graça diante da ‘propaganda’ da mãe e se retirou meio que de súbito, indo conversar com a Alda, que, apesar de nossa separação, me acompanhava naquele dia. Lembro-me que ao voltarmos para o carro Alda me disse: “Conversei com uma moça linda!” Então, na mesma hora, me recordei de tê-las visto conversando, e, também me recordei de ter visto a Alda, meigamente, passando a mão no rosto dela enquanto ambas conversavam com todo afeto naquele fim de dia, depois do culto onde eu pregara. Foi só isto! A vida prosseguiu, e, com ela, muitas dores em 98 e 99. No início de 2000 tive um sonho. Aliás, tive o mesmo sonho três vezes, num espaço de uns meses. Eis o sonho: Eu estava no Casarão de minha avó, lugar onde passei a infância. Eu estava angustiado porque havia providenciado cama e pouso para todos, menos para mim. “Você sempre faz assim: cuida de todos, menos de você”, era o que eu ouvia. A casa, imensa, estava lotada de leitos e pessoas dormindo. Todas haviam sido abrigadas por mim. Mas eu tinha que ficar em pé, sem descanso... Então aparece aquela mulher magra, esguia, leve, quase não tocava o chão quando andava, tinha os cabelos esvoaçantes, e paz na face. Ela chegou e me disse: “Vem comigo! Eu vim pra você ter descanso!” Me pegou pela mão e me levou para um dos quartos do Casarão, e me mostrou uma cama enorme e larga. E repetiu: “Eu vim pra você ter descanso!” Então acordei. Aconteceu três vezes em alguns meses. No dia 6 de junho de 2000, quando a vi, não fiz relação imediata nem com as vezes nas quais eu a havia avistado antes, como também não relacionei coisa alguma aos sonhos. Mas havia uma estranha familiaridade presente no rosto dela. Era como se eu a conhecesse há muito, muito tempo... Foi apenas quando começamos a nos corresponder por e-mail é que fiquei sabendo quem ela era; e, também lembrei de como já havíamos falado rapidamente outras vezes. Foi também aí que ela me informou que me ‘seguia’ há muitos anos, que estava presente na maior parte das vezes em que sabia que estava pregando no Rio, que acompanhava o Pare & Pense, via a Vinde TV, lia a Revista Vinde, comprava muitos livros e fitas, e, me defendia onde quer que encontrasse um opositor. Daí em diante tudo aconteceu em alta velocidade. De fato, tudo foi tão rápido que acho que nós mesmos levamos algum tempo para processar o que havia acontecido conosco. Ora, estou dizendo isto tudo porque acredito que não apenas as mulheres, mas todas as pessoas, têm muito a ouvir e aprender com ela. Isto porque, sinceramente, poucas vezes encontrei uma pessoa para a qual o Evangelho não fosse uma informação, mas sim algo encarnado e absorvido na existência como um todo, conforme vi e vejo acontecer na vida dela. Já vivi muitas estações na vida. Porém, encontrar a Adriana foi como encontrar descanso, paz, e águas tranqüilas—tudo isso na forma de amor maduro, sereno, solidário, pacificado, sensato e próprio em tudo. Hoje é o dia do Aniversário dela (5 de maio). E, aqui, respondendo a você, desejo também expressar a Deus minha alegria, regozijo e gratidão por tê-la encontrado em sonhos e no chão desta vida. Quem encontra uma mulher como ela, encontra bondade de Deus! Eu encontrei amor e bondade divinos! Divulgue as reuniões para outras mulheres e também veja aqui no site as datas das futuras reuniões. Não digo mais acerca dela porque ela é minha mulher, e, para muitos, sou suspeito. Mas quem for, verá se falo ou não com toda propriedade acerca dela. Ah! Esqueci de dizer que ela leu sua carta e que lhe manda um grande e carinhoso abraço. Nele, Caio
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