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Opinião

O EVANGELHO DE JUDAS ISCARIOTES: o evangelho da morte! I-II

O EVANGELHO DE JUDAS ISCARIOTES: o evangelho da morte! I-II



A “onda” do momento é a divulgação que a National Geographic Society está fazendo acerca de um documento ao qual se está chamando de “O Evangelho Secreto de Judas Iscariotes”. A promessa da Natgeo (a rede de televisão da National Geographic) é apresentar o documentário sobre o tema no próximo dia 9 de abril. Já faz algum tempo que leio tudo o que aparece acerca do achado de manuscritos ocorrido no Egito em 1945. Na mesma leva de descobertas apareceram uma série de textos, sendo que os mais famosos são os Evangelhos de Tomé e de Maria Madalena; este último utilíssimo para que Dan Brown — o crente-ficcional de “O Código Da Vinci” — montasse sua história e embolçasse milhões de dolares, vendendo como “semi-ficção” um livro que, de fato, está cheio de erros históricos, mas que caiu no gosto e na crença de milhões de otários e de incautos. O próprio Dan, conforme um documentário apresentado também na Natgeo, confessou-se “crente” na história narrada em seu livro, a qual dele só tem a trama que dá linha de suspense ao livro, posto que a confecção da ficção não é obra dele, mas sim de dois franceses, os quais, ficaram perpelxos com a “fé” de Dan Brown em algo que eles “construíram” como ficção e passa-tempo. A ignorância dos humanos é super lucrativa! Hoje os jornais do mundo inteiro deram ênfase à essa tal “descoberta”, conforme a reportagem que segue abaixo transcrita: _________________________________ Manuscrito redescoberto pode reabilitar Judas ASSIMINA VLAHOU da BBC Brasil, em Roma Judas, o homem que, por 30 moedas, entregou Jesus aos soldados que o crucificaram, não seria um traidor mas sim um heroi. Esta interpretação da historia pode ganhar força graças a um antigo documento que só agora está sendo traduzido. Sua publicação, prevista para abril, já causa polêmicas e divide os católicos. O manuscrito, em copta, é do século quatro e foi descoberto nos anos 70, no Egito. Desde então passou por várias mãos e muitas aventuras, até chegar aos cofres da fundaçao Maecenas for Ancient Art (Mecenas para Arte Antiga, em tradução livre), de Basiléia, Suiça- atual proprietária, em sociedade com a National Geographic. O texto, mantido sob sigilo, está sendo traduzido para inglês, francês e alemão por Rudolph Kasser, considerado como o maior especialista em língua copta do mundo. Apócrifo Quanto ao conteúdo, segundo estudiosos que tiveram acesso à copia de alguns trechos, não há duvidas. O código transcreveria o "evangelho de Judas", um apócrifo do século primeiro. Os evangelhos são a principal fonte de informações sobre Jesus Cristo. A igreja reconhece quatro, que define como canônicos: Mateus, João, Marcos e Lucas. Os apócrifos não têm autoridade canônica, mas influenciaram a interpretação da história e a maneira como ela foi reproduzida através da arte. Na opinião de alguns estudiosos, o documento poderá revolucionar o modo de entender a primeira fase do cristianismo. E dar uma nova imagem ao homem que traiu Jesus com um beijo. O "evangelho de Judas" teria sido escrito por membros da seita gnóstica cainita, um movimento religioso cristão que misturava misticismo e filosofia e influenciou grupos heréticos. Na visão dos cainitas, Judas Iscariotes teria seguido um desígnio divino e não podia fugir de seu destino. A traição faria parte do plano de Deus, era necessária, e sem ela não haveria salvação para os homens. Confirmações A existência desse evangelho e sua interpretação da figura do apóstolo, considerado maldito, é comprovada por diversos autores, entre eles S. Irineu, no texto Contra as Heresias, escrito em 180. Segundo monsenhor Walter Brandmuller, presidente do Comitê de Ciências Históricas do Vaticano, os cainitas achavam que o mundo era expressão do mal. O bem, existia apenas na dimensão transcedental. “Consideravam em modo positivo todas as figuras negativas das escrituras sagradas hebraicas e cristãs. Uma forma de oposição ao deus criador deste mundo, um deus mau, que ignorava o Deus verdadeiro", disse à BBC Brasil. Monsenhor Brandmuller nega, contudo, que o Vaticano esteja promovendo uma campanha para reabilitar Judas. O novo documento, que define como uma espécie de "ficção histórica", não deve provocar grandes mudanças, em sua opinião. "Será um testemunho precioso para conhecer melhor o cristianismo primitivo", afirmou. Outros católicos consideram importante uma revisão da figura que acabou por se tornar sinonimo de traição e que ainda hoje é simbolicamente castigada, através da "malhação de Judas", no Sábado de Aleluia. Possuído Para São Lucas e São João, Judas traiu porque estava possuído pelo demônio. O escritor Vittorio Messori acredita que o manuscrito copta pode dar um impulso na reabilitação de Iscariotes. Segundo o autor de vários livros sobre a Igreja Católica e amigo de João Paulo 2°, esta revisão é necessária. Resolveria, segundo ele, um problema aberto de justiça e misericórdia de Jesus, que teria perdoado a covardia de Pedro, mas não a traição de Judas. "No evangelho apócrifo, Judas se arrepende. Jesus o perdoa e manda para o deserto, fazer exercícios espirituais. Nos evangelhos canônicos ele se suicida. Não há sinal de perdão, apesar de Jesus ter ensinado a perdoar os próprios inimigos”, afirmou Messori para o jornal La Stampa. A ideia de um desígnio divino não é novidade, na avaliação de Alberto Mellone, professor de historia da Igreja Católica. "Esta interpretação faz parte de uma catequese difusa", disse para a BBC Brasil. Mellone descarta também que a figura de Judas tenha tido alguma influência no surgimento e enraizamento do antisemitismo. Alguns estudiosos defendem esta hipótese e acreditam que uma reabilitação da figura de Judas possa contribuir para o dialogo entre católicos e judeus. "O antisemitismo cristão nada tem a ver com Judas mas com os sacerdotes de Israel. Baseou-se na acusação de assassinato de Jesus e não em sua delação", afirmou Alberto Mellone. ________________________________ Continuando... No momento interessa ainda saber mais sobre como o tal “Evangelho de Judas Iscariotes” apareceu, como também vale dar uma olhada na história do “achado”, e em tudo o que isto implicou e implica. James M. Robinson, o maior especialista americano em textos egípcios antigos prediz em seu novo livro que o texto não oferecerá qualquer “insight” especial acerca de quem foi o homem que traiu Jesus. A razão que ela dá é simples: “Embora seja um texto antigo, isto não significa o bastante”. E a razão dele é mais que razoável. Ou seja: antiguidade não é necessariamente verdade! Afinal, desde que o mundo é mundo, o papel aceita tudo, mesmo antes de haver o que chamamos de papel. Assim, tanto o que se escreveu em tabletes de barro, ou nas paredes das tumbas dos faraós, ou nos papiros antigos, não se torna necessariamente verdade apenas porque foi escrito há milhares de anos. O texto escrito em língua Copta, do Egito dos primeiros séculos do cristianismo, é datado entre o terceiro e o quarto séculos, e teria sido uma cópia de um documento ainda mais antigo. A National Geographic Society, juntamente com outros grupos, tem estado estudando o texto a fim de publicá-lo, além de transformá-lo no documentário acerca do qual fiz menção acima. Robinson diz que ainda não viu o texto no qual a National Geographic tem estado “trabalhando”, mas assume a existência real de um texto do gênero, em razão da menção que o Bispo Irineu de Lion faz dele aí por volta do ano 180 de nossa Era. Irineu disse que os escritos foram originados pelos Gnósticos "Cainite", uma seita que lutava contra o que se considerava ser a fé ortodoxa da igreja. Ele também acusou os Cainites de estarem alardeando e dando voz ao homicida Cain, aos Sodomitas e a Judas. Irineu os considerava heréticos, entre outras coisas, por dizerem que possuíam o “segredo de Judas”. Entre os colaboradores da National Geographic na tradução e “interpretação” do texto está o atual “dono” do material, e também líder da Mario Roberti's Maecenas Foundation for Ancient Art, estabelecida em Basel, na Suíça. Além da fundação que leva o nome de seu presidente e dono do texto de Judas, participam também dos estudos de tradução e interpretação a Waitt Institute for Historical Discovery, baseado em La Jolla, na Califórnia; e Rodolphe Kasser, anteriormente ligado à Universidade de Genebra, e que é o editor do material. Robinson, o especialista americano diz que a jornada para obtenção do texto foi cheia de histórias de ladrões, negociantes do ‘mercado negro’ de antiguidades, doutores religiosos, parceiros traidores e que eram capazes de “apunhalar pelas costas”, além de “intermediários sem caráter”. E, por tais razões, ele acredita que o texto que era muito frágil, dada a sua antiguidade, de tanto passar de mão em mão, perdeu partes irrecuperáveis. Robinson é professor emérito num dos Colleges de Claremont, na Califórnia, cidade onde morei e estudei, além de assistir também algumas classes na Escola de Teologia local. Ele também é o editor chefe dos documentos antigos achados em 1945 em Nag Hammadi, no Egito; e é também considerado internacionalmente como um dos maiores especialistas em tais textos. Ele diz que o texto é valioso para os estudiosos do período relativo ao Segundo Século da Era Cristã. Mas não acredita na idéia de que o tal texto vá trazer qualquer luz acerca do Judas real, mas apenas acerca do que a Seita do Gnósticos pensava acerca dele. De fato ele especula que o interesse no texto AGORA é fruto da moda lançada pelo “Código Da Vinci”, cuja ficção é centrada na idéia de uma “conspiração cristã” para encobrir a verdade sobre um relacionamento amoroso e sexual entre Jesus e Maria Madalena. "Há muitos evangelhos do Segundo, Terceiro e Quarto séculos que são atribuídos a vários apóstolos”, diz Robinson. "Nós realmente não cremos que esses textos nos dêem qualquer informação bíblica verdadeira, mas apenas ajudam a entender a mente dos membros da Seita Gnóstica”, completa ele. No livro “The Secrets of Judas”, lançado faz apenas 5 dias em São Francisco (no dia 1 de abril), Robinson descreve as manobras secretas que houve nos Estados Unidos, na Suiça, na Grécia e em vários lugares, as quais foram praticadas a fim de vender o texto atribuído a Judas Iscariote. Ele diz que foi abordado por “intermediarios” em 1983, os quais queriam vender a ele o material. Diz ele que teria feito arranjos para que seu colega Stephen Emmel — agora na Universidade de Muenster, na Alemanha — encontrasse em Genebra com os “go-betweens” que diziam representar o “dono” do documento. Emmel teria dado uma olhada no texto mas não pôde afirmar que se tratava de fato de algum evangelho de Judas até alguns anos depois. Robinson também afirma que o “dono” pedia 10 milhões de dolares pelo documento, mas que poderia até mesmo fechar o negócio por 3 milhões de dolares. Daí em diante Robinson percorre, em seu livro, os tortuosos caminhos que se relacionam à tentativa de se vender o texto. Emmel, o antigo amigo, agora é membro do time de especialistas da National Geographic, juntamente com vários outros ex-alunos de Robinson. Ora, diante de tudo o que foi reportado acima, e também conforme meu entendimento espiritual e histórico do que aconteceu a Judas; e, sobretudo, acerca do que aconteceu à Seita dos Gnósticos egípcios, quero deixar aqui bem clara a minha opinião. Quem lê os evangelhos apócrifos encontrados em Nag Hammadi, a menos que esteja sem qualquer informação procedente dos 4 evangelhos do NT, ou a menos que deliberadamente creia que o que eles dizem é algo de natureza fantasiosa, ou, pelo menos, tendenciosa — não tem como considerar os “evangelhos” e outros textos Coptos ali achados como sendo algo que tenha qualquer valor histórico quanto a “corrigir” os 4 Evangelhos. Ao contrário, tais textos são úteis apenas para que se saiba como pensavam os membros daquelas seitas, as quais, no primeiro século, tiveram em Paulo seu maior adversário, posto que algumas cartas do apóstolo davam respostas à questões levantadas pelos gnósticos, os quais, de fato, propunham algo que não pode ser chamado de nada que não seja “anti-evangelho”. Não creio de modo algum que os evangelhos achados em 1945 em Nag Hammadi sejam relacionados a qualquer dos apóstolos, sendo, para mim, mais que obviamente, pseudo-epígrafes. Ou seja: tomou-se o nome de algumas figuras históricas relacionadas a Jesus nos 4 evangelhos a fim de dar “força” à doutrina pregada pelos gnósticos. Mas tais textos jamais teriam sido escritos por ninguém que, de fato, tivesse andado com Jesus. Creio que a ênfase que tais textos vêm ganhando se relaciona a um fenêmeno muito mais profundo, e que é a falência do Cristianismo Histórico. Ou seja: quanto mais o Cristianismo se mostra uma religião desatualizada e falida espiritualmente, mais surge o espaço para que se tente, de vez, trazer Jesus para o plano não do humano, mas do humano mais que ordinário. Foi por essa razão que há quase 1 ano escrevi aqui no site que Leonardo Da Vinci era o patrono dessa Nova Era Pós Cristã, tendo sido feito o “muso” das novas descrenças, bem como das novas crenças, cada vez mais esotéricas e gnósticas em sua natureza. Também, à semelhança de Robinson, creio que o “Código Da Vinci” foi o “emulador-mor” dessa nova moda mundial. Além disso, como é obvio, mais do que crenças, o que está em jogo é grana, muita grana mesmo. Irônicamente a história desse “Evangelho de Judas Iscariotes” se assemelha em muito ao espírito do Judas retratado nos 4 evangelhos: um homem interesseiro, com uma agenda oculta, e que amava a grana mais do que ao Evangelho. Sim, porque a jornada desse texto, pode-se dizer, é digna de Judas; visto ter repetido o mesmo interesse em dinheiro e poder que se pode ver, conforme os 4 evangelhos, no ex-apóstolo de Jesus. A saga desse pseudo-evangelho é a cara de Judas Iscariotes, embora não tenha sido escrito por ele, mas sim pelos gnósticos do Egito. Se o tal evangelho tivesse qualquer verdade, ter-se-ía que dizer que os evangelhos, como um todo, seriam obras de uma ficção perversa contra um inocente Judas; o qual, hoje, se pretende ressucitar como um discipulo arrependido, e que não se enforcou em Alcedema, mas que teria sido enviado a peregrinar pelo deserto conforme uma inventada “ordem dada por Jesus” a ele. Esse “novo Judas” teria sido, portanto, o mais obediente e virtuoso de todos os apóstolos, posto que fez o trabalho sujo, porém imprescindível, e que nenhum outro apóstolo de Jesus teria nem a coragem ou o entendimento para fazer! Sim, Judas Iscariotes, visto assim, é o “Abraão” da Nova Era, pois levou até às últimas conseqüências o mandato divino para “matar o Isaque-Jesus”. Aqui no site, em algum lugar, há dois textos meus sobre Judas Iscariotes, nos quais eu digo que até ele pode ter sido alcançado pela Graça, num nível existencial (portanto, não histórico); visto que a vida de Judas e sua morte, não encerram o cenário do que pode ter acontecido espiritualmente a ele em relação a Jesus e nem tampouco de Jesus em relação a ele. Assim, o Judas dos evangelhos, históricamente, fez o que fez e foi quem foi. Todavia, ninguém sabe o que houve em seu coração tomado de “remorso”, conforme os evangelhos bíblicos. Sim, porque Judas pode ter se tornado uma figura arquetípica do traidor (tendo históricamente de fato traído a Jesus), embora, apesar disso, no balançar da corda na qual se enforcou, no silêncio de sua gritante miséria, o amor de Deus o possa ter alcançado em arrependimento. Mas isto é apenas especulação, visto que ninguém de fato sabe o que acontece entre um homem e Deus. Isto porque o “filho da perdição”, que foi objeto-sujeito de antigas profecias, que se tornou “homem-diabo” (aquele que divide), e que metia a mão no dinheiro que caía na bolsa das ofertas... no caminho com Jesus, pode estar onde não se espera; pois o que os cenários humanos e suas simbolizações representam, são realidades hitóricas, mas não encerram a relação de Deus com ninguém, nem mesmo com Judas, o traidor. Entretanto, a presente tentativa de “redimir” Judas Iscariotes como personagem histórico nada mais é que reflexo de duas coisas: a falência do “cristianismo histórico”; e, para além disso, expressa o crescimento das seitas e grupos de natureza gnóstica na mundo atual, e que têm no “Código Da Vinci” sua “bíblia”. Para mim o autor do bestseller acima mencionado é um “crente dessas coisas”, pois, não é possível ouví-lo, conforme também já disse em algum lugar aqui no site, e não perceber que ele realmente trata a ficção como verdade. O que mais me impressinou no documentário que a Natgeo fez sobre o livro de Dan Brown foi o olhar de crente fundamentalista que estava estampado naquela carinha de ratinho branco e crédulo que ele apresenta ao público. Ou seja: se Da Vinci é o patrono dessa Nova Era, Dan Brown é o “João Batista” dessa época. Não fosse a “fé” de Brown o “Código” seria apenas uma engenhosa e divertida ficção literária. Porém, tenho que dizer que Dan Brown é crente de tudo aquilo, e que fala como tal. Assim, mesmo que me julguém “careta” ou qualquer outra coisa, que todos saibam: para mim tudo isto é COISA DO DIABO; e revela mais um sinal dos tempos, no qual, o filho da perdição, tem que se tornar herói do evangelho, em óbvia preparação mundial para o Judas dos Judas; e que só Deus sabe quando haverá de se levantar na Terra. Ora, esse Judas dos Judas é chamado por Jesus de “abominável da desolação”, por Paulo de “homem da iniquidade”, por João de “anti-cristo”, e pelo próprio João, no Apocalípse, é também chamado de “a Besta”. De fato um mundo besta como este só pode estar se preparando para seguir a Besta! O fundamento foi posto e é um só! Paulo diria que esse tal evangelho é fruto de inspiração de Satanás vestido de anjo de luz. E a ele eu uno a minha voz num grito que gostaria fosse ouvido em toda a Terra! Sim, estamos assistindo a volta do poder dos Nicolaístas e dos discípulos de Balaão, conforme diz Judas, o irmão de Jesus; e conforme também nos informa João nas 7 cartas contidas na introdução do Apocalípse, nas quais ele usa tais terminologias a fim de descrever o feitiço das seitas gnósticas daqueles dias. “Passarão os céus e a terra, porém as minhas palavras não passarão”, disse aquele que foi traído pelo Judas histórico! Nele, em Quem o Judas histórico é o filho da perdição, embora somente Ele saiba o que aconteceu entre Ele mesmo e Judas nos momentos finais da existência desse que se tornou a figura arquetípica da traição, Caio ----- Original Message ----- From: Gérson Guerrero To: contato@caiofabio.com Sent: Saturday, April 22, 2006 3:30 PM Subject: Judas Iscariotes - HUMOR Caio, ________________________________________________________ Sátira do Millôr na VEJA (pág. 25) desta semana... Isso mesmo: na VEJA! Até pedras (ou frenéticas catapultas) já começam a clamar? -------------- CONSERTANDO A HISTÓRIA E já que os sábios (só três sabem ler aquele troço) fizeram sua nova versão do Judas... Aqui vai a que eu encontrei. O VERDADEIRO DECÁLOGO. I - Não matarás (sem cobertura ideológica). II - Não cobiçarás o homossexual do próximo. III - Não assinarás falso testemunho. IV - Não cometerás crimes conexos. V - Não furtarás (a não ser em legítima defesa). VI - Respeitarás pai e mãe (e o Presidente do Banco Central). VII - ... --------------- Abraço, Gérson
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