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Opinião

DIVÓRCIO DE PASTORES: uma entrevista para a Enfoque

DIVÓRCIO DE PASTORES: uma entrevista para a Enfoque



----- Original Message ----- From: DIVÓRCIO DE PASTORES: uma entrevista para a Enfoque To: contato@caiofabio.com Sent: Monday, March 27, 2006 5:40 AM Subject: Pedido de entrevista - Revista Enfoque Estamos produzindo uma matéria para a próxima edição da Revista Enfoque sobre pastores divorciados. Gostaríamos de contar com a sua ajuda para esta reportagem. A nossa intenção é trabalhar esse tema, já que temos a impressão - e vamos verificar isso - que a igreja brasileira não sabe lidar com esta nova realidade. 1) O senhor foi e ainda é um dos pastores responsáveis por mostrar "a cara dos evangélicos" para o resto do Brasil. Em razão da sua projeção - dentro e fora do contexto evangélico - o seu divórcio acabou extrapolando e se tornou público. Como o senhor trabalhou essa separação consigo mesmo (enquanto pastor) e com a igreja? 2) Alguns pastores têm defendido que o divórcio é permitido pela Bíblia sob dois contextos: adultério do cônjuge e abandono. O senhor concorda com isso? 3) Teologicamente, como o senhor tem trabalhado a questão do divórcio na igreja? 4) Na sua opinião, como a liderança da igreja evangélica brasileira deve tratar esse tema, já que é cada vez maior o número de pastores divorciados? 5) O senhor acha que o pastor divorciado fica fragilizado em relação à defesa da "infabilidade da família" quanto ele mesmo acaba passando por este problema? 6) A resistência à separação ou divórcio dentro da igreja evangélica, na sua opinião, é resultado de preconceito ou de defesa à manutenção do casamento? 7) Houve um novo casamento? 5) houve reaçao negativa por parte dos membros da igreja quanto a essa situação? Pastor, estas são as perguntas que imaginei que o leitor gostaria de ver respondidas na matéria. Se quiser acrescentar outras considerações fique à vontade. ¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬_________________________________ Resposta: Minha querida irmã e reporter: Graça e Paz! Claro que responderei com prazer! Entretanto, antes de começar, desejo comentar a sua introdução: “Estamos produzindo uma matéria para a próxima edição da Revista Enfoque sobre pastores divorciados. Gostaríamos de contar com a sua ajuda para esta reportagem. A nossa intenção é trabalhar esse tema, já que temos a impressão - e vamos verificar isso - que a igreja brasileira não sabe lidar com esta nova realidade.” Você não precisa fazer a pesquisa. Olhe para a minha vida e as conseqüências de meu divórcio, e você não terá que fazer pesquisa nenhuma. Além disso, leia as Cartas de meu site. São quase duas mil cartas que lhe poupam de ter que fazer tal “pesquisa”. Aliás, não é com divórcio de pastores que a “igreja” não sabe lidar. De fato ela não sabe lidar com nada que seja humano. E mais: a “igreja” que anda conforme o espírito dos Malalideres ( gente que proibe o divórcio, embora mande a esposa surtada de depressão para fora do país, que é pra ninguém ver o caos, o qual tem que ser ocultado sob as aparências de plástico a qualquer preço) — não tem como ser de outra forma em relação à infelicidade humana; pois, assim como é o sacerdote, assim é o povo, diz Oséias. Há também os “Ferreirinhas”, que entram nos hotéis e o gerente me diz o quanto o cara gasta no canal pornô. Além de que, sendo contra o divórcio, julga que a melhor solução é “exilar” a mulher a fim de que a “igreja” possa celebrar os seus 30 anos de separação invisível como se fosse o exemplo de um casamento duradouro, o qual até a Rainha Vasti se negaria a ter para si. Porém, aos olhos cegos da “igreja”, tal fato não é para ser considerado. Afinal, não houve divórcio cartorial e nem divulgação. Para a “igreja” tudo o que não aparece, não existe. Por isto há um Véu a tapar a visão da “igreja”. Ora, são as vítimas desses monstros indivorciáveis e sem compaixão os que contam a mim e à minha mulher essas tais histórias; de modo que minhas testemunhas são as vítimas deles, ou os implicados diretos. Assim, poupe-se de sua pesquisa e apenas diga a verdade. Uma “igreja” que não sabe lidar nem com masturbação de adolescentes, vai saber lidar com o divórcio de um pastor, especialmente se o pastor for sério? Afinal, os mercenários-pastorais divorciam-se toda hora e traem como coelhos trasam, mas ninguém diz nada. Sim, minha querida, tudo é apenas uma questão de interesse. Assim, eu sei que só me demonizaram porque eles sabem que não estava e nunca estive sob o comando de nenhum deles. E mais: fizeram assim porque sabem que tenho coragem de olhar nos olhos deles, em qualquer lugar, estejam eles acompanhados de quem quiserem, e, assim mesmo, dizer tudo o que estou dizendo aqui. Sim, na face de todos eles. Eles, todavia, preferem encontrar o diabo do que me ver; pois, saiba: morrem de medo de mim. E eles têm as razões deles. E é simples explicar: eles sabem que é verdade! E mais: sabem que nem os revolveres de alguns deles (e eles usam) me assustam. Eles sabem que eu além de não temê-los, ainda tenho é o gás de encará-los em qualquer instância e como eles quiserem. Eles, todavia, não querem porque temem a verdade e temem um homem que é homem, e que não é gangster como alguns deles. E mais: eles sabem que eu tenho como provar tudo o que digo. Isto posto, vamos às suas desnecessárias questões para a “pesquisa”. 1) O senhor foi e ainda é um dos pastores responsáveis por mostrar "a cara dos evangélicos" para o resto do Brasil. Em razão da sua projeção - dentro e fora do contexto evangélico - o seu divórcio acabou extrapolando e se tornou público. Como o senhor trabalhou essa separação consigo mesmo (enquanto pastor) e com a igreja? Resposta: Não mostrei a cara dos Evangélicos ao Brasil. Mostrei a minha para encobrir a deles. Era por essa razão que gostavam de mim: a cara era minha, eles se orgulhavam de que todos gostassem dela. Quando minha cara deixou de dar cara aos evangélicos, eles mesmos, sem terem mais a minha “máscara social” para encobrí-los, tiveram que mostrar a própria cara, a qual antes já era muito feia (sei o que digo); e, depois, ficou ainda pior. Afinal, com ódio no coração quem pode ter uma cara bonita espiritualmente falando? Quando me separei essa era uma questão já definida em mim. Nunca fui contra o divórcio de quem não conseguia mais estar junto, conjugalmente falando. Defendi a Lei do Divórcio como lei de concessão, não de obrigação, desde Manaus, em 1978, enfrentando o Arcebispo de Manaus e toda a Igreja Católica e boa parte dos evangélicos; e eu só tinha 23 anos de idade; e tais debates eram ao vivo na televisão durante horas. Durante toda minha vida de pastor foi assim que procedi: Lutei contra todas as separações de casamentos salváveis; mas nunca cometi a desumanidade de tentar forçar gente infeliz a viver como “cristãos” algo que de fato acaba se tornando um carma de natureza espírita e hindú, que é a indivorciabilidade do casamento no meio evangélico. Sim, no meio evangélico Jesus cura câncer, só não pode curar uma relação adoecida, para a qual, muitas vezes, a solução é uma amputação. Não “trabalhei” nada com a “igreja” acerca do meu divórcio. Sempre achei que a “igreja” não tinha nada a ver com isto; pois não solicitei participação dela para nada jamais. Além disso eu sabia que tudo o que eles queriam, à semelhança dos sátapras invejosos dos dias de Daniel, era encontrar alguma coisa contra mim na lei de meu Deus. Portanto, nunca tive ilusões sobre a possibilidade de misericórdia vinda da “igreja”. Afinal, pode brotar misericórdia de algo de onde só procede hipocrisia e culto à imagem? O que fiz foi me desligar unilateralmente da Igreja Presbiteriana, pois sabia que lá, especialmente em Niterói, havia um grupo de pastores-meninos-frouxos que tudo o que queriam era tirar uma casquinha da minha vida. Deixei-os na vontade! Jamais deixaria que seres sem misericórdia e coragem decidissem qualquer coisa sobre minha vida. 2) Alguns pastores têm defendido que o divórcio é permitido pela Bíblia sob dois contextos: adultério do cônjuge e abandono. O senhor concorda com isso? Resposta: Eu concordo que adultério e abandono são as razões mais óbvias para o divórcio. Entretanto, honestamente, nos dias de hoje, com todas as garantias legais que a mulher tem quanto a não ficar na “rua da amargura” um vez separada, como era nos dias de Jesus — eu penso que basta que as duas pessoas não se entendam de modo algum e que não se amem, que isto é mais que razão para a separação. O que se tem que saber é que sem amor nenhum casamento nos aproveitará! Sim, se falar em linguas de homens e anjos, se profetizar, remover montanhas com a fé, saber e entender todas as coisas, dar o próprio corpo para ser queimado, e distribuir todos os bens entre os pobres, ou qualquer outra virtude que possa ser manifesta como algo historicamente observável — não possuem nenhum valor diante de Deus se feitos sem amor, e se vividos sem amor; por que então aquilo que mais simboliza o amor entre os humanos, desde o princípio, que é o casamento de um homem e de uma mulher, poderia acontecer sem amor, e, ainda assim, ter qualquer valor diante de Deus? O amor que sustenta casamentos sem amor entre homem e mulher, é do mesmo tipo de amor com o qual se deve amar o inimigo; mas não o companheiro de vida e cama. Para mim está mais do que claro que se falar em línguas sem amor me torna “incômodo” para Deus como o bater de um latão ou como um zunido de metais estridentes, então, por uma razão ainda mais superior em significado, como pode o casamento “aproveitar” diante de Deus se Não for fruto do amor verdadeiro? Do contrário, que se fique sabendo: um casamento sem amor é algo existencialmente pagão; é como culto de tolos; é como o nada querendo ser visto como algo. Ora, quando digo “aproveita” me refiro ao que pode ter significado para Deus. Afinal, mesmo que o doador não faça as coisas com amor, o faminto que recebeu a doação não tem como ser prejudicado (I Co 13). Entretanto, embora o doador tenha doado tudo, para Deus é como se não tivesse doado nada, pois somente o amor dá significado a qualquer coisa diante de Deus. Sim, até a fé, sem amor, de nada aproveita. Isto porque a verdadeira fé é aquela que, segundo Paulo, “atua pelo amor”. Se assim é com tudo, por que a “igreja” põe o casamento fora de tal realidade espiritual, como se para Deus valesse casar sem amar ou ficar casado sem amor? Ora, o que se tem que saber é que o ambiente mais adoecido da humanidade provavelmente tenha sido o do casamento. Isto porque por milênios os casamentos não tinham quase nada a ver com amor, mas apenas com interesses econômicos, sociais, religiosos, morais, circusntânciais ou até políticos. Poucas foram as mulheres na antiguidade que casaram, de saída, com quem amavam. A maioria foi “dada”, “trocada”, “usada”, “vendida”, “entregue”, ou qualquer outra coisa que fosse também barganha. Sim, mulher era dinheiro ou era prêmio. Algumas, muito em razão da “cultura” ou dos “costumes”, acabavam “aprendendo” a amar os seus maridos; embora, na maioria das vezes, o amor conjugal pouca importância tivesse; sendo que o que importava para tais casais era a “família”; a qual também tinha seu papel de ordem econômico-financeiro-social. Entretanto, olhando o Gênesis, vê-se que o “grito” de Adão foi um “Eureca!” Isto quando Deus lhe trouxe a mulher. “Essa afinal...!” — exclamou ele. Portanto, no princípio, o encontro gerava um “Ôba!”, um “Uau!”, um “essa afinal é...!” Ora, se depois virou negócio de cartório ou de qualquer outro interesse sem amor, tal fato tem a ver com a “dureza de nossos corações”, e não com a revelação de Deus. Por esta razão é que Jesus é tão duro em relação ao divórcio, pois os homens escolhiam conforme a conveniência a mulher que desejavam ou que interessava por alguma razão, e sem nenhum amor, mas apenas baseados em interesses e negócios; e quando já não desejavam a esposa, apenas “repudiavam” a mulher. Cansando-se da mulher, sendo o homem um religioso, de preferência um fariseu, ele apenas a “repudiava” e a largava sem pai, sem mãe, com princípio de dias e com a existência já contada; especialmente naqueles dias, quando o amparo à mulher inexistia, pois o machismo era implacável. Desse modo, a “repudiada” se tornava “tabu”, um ser imundo. Além disso tal fato fazia ainda com que aquele que com a “repudiada” viesse a casar-se, fosse também visto como um ser em estado de adultério. Assim é que Jesus disse que, naqueles dias, naquele contexto, daquele modo, cada homem que “repudiava” a sua mulher, a “expunha a tornar-se adúltera”. Portanto, o que Jesus diz, antes de ser uma Lei de Obrigações, conforme a Lei da morte, é um grito de proteção ao desamparo ao qual a mulher era submetida pelo marido cheio de machismos banais e caprichosos; os quais (os maridos), muitas vezes, trocavam de mulher alegando que não gostavam até do pé da bichinha. E “legalmente” tal alegação era suficiente para deflagrar o divórcio do macho e abismar a mulher no mundo dos juízos e preconceitos. Ambiente esse no qual a mulher ou virava mendiga ou se casava com outra pessoa, mesmo que fosse apenas para sobreviver. Porém sempre carregando o “carma da adúltera”. Crer que um casamento-legal, embora sem amor, seja um casamento “diante de Deus”, sendo, portanto, algo interminável pelo simples contrato que foi realizado pelas partes, equivale a crer numa Lei do Carma. Sim, porque sem amor qualquer casamento é carma se tiver que ser mantido a qualquer preço. 3) Teologicamente, como o senhor tem trabalhado a questão do divórcio na igreja? Resposta: Na resposta acima fiz uma sintese de como a vida toda trabalhei essa questão. 4) Na sua opinião, como a liderança da igreja evangélica brasileira deve tratar esse tema, já que é cada vez maior o número de pastores divorciados? Resposta: Devem tratar com respeito e compaixão, não com legalismo e impiedade. Afinal, ninguém casa querendo acabar o casamento. E mais: Jesus não deu esse papel interventor à “igreja”. Ele mesmo nunca se meteu em nada do gênero. E como para mim é a partir de Jesus que se tem que ler a Bíblia, e não o contrário; eu fico sempre, em tudo, com o modo como Jesus tratou as coisas e os temas; e nada que não foi prioridade para Ele o será para mim. E, com certeza, o divórcio não era uma prioridade nem do ensino e nem da prática de Jesus. Na prática Ele apenas salvou as vítimas das pedradas. E, quanto a ênfase temática, não há nenhuma mais fortes nos evangelhos do que a questão do dinheiro. Pergunta: por que essa ênfase da “igreja” no que Jesus não deu ênfase, enquanto se fica mudo ante aquilo que Ele disse que era o “deus-diabo” mais forte da Terra, que é o dinheiro? Já imaginou? Seria a “igreja” honesta o suficiente para lidar com a questão do dinheiro com a ênfase que ela lida com a questão do divórcio? Ora, jamais! A “igreja” é seletiva. E dinheiro, que é o “Deus” dela, não é mencionado como o maior de todos os perigos, mas como o maior “sinal” da benção de Deus ao homem. Afinal, quando a “igreja” tratará o dinheiro como “deus-diabo” se é precisamente a ele que ela presta culto o tempo todo? 5) O senhor acha que o pastor divorciado fica fragilizado em relação à defesa da "infabilidade da família" quanto ele mesmo acaba passando por este problema? Resposta: Não se ele for antes de tudo um homem e um discípulo de Jesus mesmo; e, sobretudo, se as razões da separação tiverem sido honestas e claras. E mais: posso falar disso porque a mãe de meus filhos é minha amiga e de minha esposa; e nossos filhos, os meus com Alda, e os de Adriana (os quais hoje são também como filhos para mim), são amigos entre eles e se amam entre si. E tudo nosso é resolvido não com formalidade, mas com amizade, convívio e oração. Fragilizado fica o pastor hipocrita, que faz de seu casamento uma performance. Esse, mesmo quando não se divorcia, passa para o povo a energia espiritaul do desamor de seu casamento de cera. E é por esse “exemplo demoníaco” de casamentos de fachada que a maioria dos crentes acaba por repetir o mesmo modelo. Daí, entre os outras razões, o caos atual se explica. Ao contrário, apesar de ter me divorciado um dia, Deus e milhares de pessoas, sabem que mesmo enquanto estava me divorciando estava salvando o casamento de muitos. E hoje, tanto no Caminho da Graça quanto no site, a maioria dá testemunho é de que os ajudei a solucionarem problemas a fim de ficarem unidos, e não separados. Nenhum de meus acusadores uniu e une mais casais do que eu até hoje. Aliás, eles não têm nem como. Afinal, qual deles lida com gente no dia a dia? 6) A resistência à separação ou divórcio dentro da igreja evangélica, na sua opinião, é resultado de preconceito ou de defesa à manutenção do casamento? Resposta: É fruto de legalismo e preconceito. Pois quem quer ajudar a família, ajuda as pessoas a só ficarem juntas se houver amor, respeito e admiração mútuos. Do contrário, ficar casado na aliança do ódio ou da amargura, faz mais mal aos filhos e à família do que uma separação honesta, sincera, amiga, solidária e responsável; e que pode até terminar a conjugalidade, mas nunca a amizade pela (o) companheira (o); e, sobretudo, jamais diminui o amor e o cuidado para com os filhos. E digo isto porque é isto que vivo com minha família, a qual, só deixou de ser uma família para os que me odiavam, pois, o que temos, ainda depois do divórcio, saiba: eu não troco por nenhum dos casamentos mudos e infelizes que se fazem passar por exemplo entre nós. E quem convive comigo e minha família sabe que digo a verdade. Não é à tôa que uma das conselheiras psicológicas de meu site seja Alda D’Araújo, a mãe de meus filhos. Por que será? Porque ela não confia em mim? Por que eu não confio nela? Não! É porque, mesmo não sendo mais marido e mulher, somos amigos, nos respeitamos, e temos a mesma família, unida e solidária uns com os outros. Sem falar que minha esposa, Adriana, é amiga da Alda, e ela de minha mulher. E nada disso é fachada, mas verdade! 7) Houve um novo casamento? Resposta: Graças a Deus. E com uma mulher extraordinária. Casei de novo faz seis anos. O nome de minha mulher é Adriana D’Araújo, tem três filhos adultos, da idade dos meus filhos, os quais se querem bem como família, cada dia mais. Amo minha mulher e ela me ama, e juntos amamos nossos seis filhos, e também amamos quando estamos todos juntos: Adriana, eu, os filhos e a neta; a Alda, mãe deles, o companheiro dela e o filho dele; e os nossos amigos de verdade. E isto acontece toda hora. Entretanto, só é assim porque vencemos a dureza de nossos corações buscando a verdade do amor que nos unia e une. 5) Houve reaçao negativa por parte dos membros da igreja quanto a essa situação? Resposta: Negativa? Não! Houve reação homicida! E não foi de uma igreja-local, mas do Brasil inteiro. Foi o inferno. Especialmente porque eram capitaneados por certos Malalideres, capazes de ir a televisão dizer literalmente que eu teria que ficar “caladinho para sempre, com a bunda no banco”. Ora, isto inspirava os legalistas, pedrados, desumanos e incautos a pensarem e inventarem o que quisessem. E chamaram muito juízo de Deus sobre suas vidas pelas mentiras que disseram, divulgaram, aumentaram, babaram de satisfação e tentaram “colar” em mim. Ora, meses antes de tais falas televisivas, o Mala dos Malalideres me visitou (e o fez várias vezes, até para me pedir perdão por receber 40 mil dolares mensais da IURD para ficar de “plantão” para bater em mim), a fim de pedir para “ajudar a vender” meu canal de televisão. Estava todo mansinho (como sempre se mostrou pessoalmente a mim), chegando mesmo a dizer que “tudo iria passar”... Me mandou faxes com cabeçalho de “amado irmão”, todo cheio de carinho-interessado. Mas como eu não quis nenhuma ajuda dele (ele cobrava 30% para intermediar a venda do canal; pois o negócio dele é negócio; é grana!) — quando soube que eu estava voltando para o Brasil, depois de 1 ano fora, ele foi à televisão dizer e repetir o que eu mencionei acima. Para ele eu era um cão morto. Além dele, milhares de pastores, até muitos cujos “casos e adultérios” eu havia ajudado a serem resolvidos a fim de tentar salvar seus casamentos, uniram-se a ele no ataque. Assim, eu digo: ninguém no meio cristão brasileiro apanhou tanto quanto eu por ter se divorciado. ______________________________ Continuando: A melhor contribuição que tenho a dar a tal debate está no meu site. Tudo o que eu diga aqui é pouco demais perto da fartura de material que você achará no link Cartas. A fim de ajudar você com mais idéias, eis aí um texto e apenas duas cartas do site; nelas você verá o que penso do divórcio e como celebro todos os casamentos verdadeiros. __________________________________________ ----- Original Message ----- From: A BÊNÇÃO DE UM CASAMENTO SIMPLES... To: revcaiofabio@terra.com.br ; contato@caiofabio.com Sent: Thursday, February 10, 2005 4:19 PM Subject: UM MINUTO DE ATENÇÃO. Pastor Caio, Me perdoe por ocupar seu tempo, mas há muito gostaria de lhe expressar o quanto te admiro e torço por você. É com muita alegria no coração que estou lhe escrevendo agora. Faz muito tempo que lhe acompanho pela Vinde TV (a cabo), fitas K-7, Livros; e em oração. Sou Católico desde criança... Entretanto, confesso que vez ou outra bebo de sua "fonte". Isso porque me identifico com você em alguns aspectos, e te admiro por outros vários. Tive uma adolescência muito conturbada assim como a sua:... crise existencial, bebida e drogas. Depois de um certo tempo e com todas essas conturbações do corpo e da alma norteando minha vida, resolvi me casar. Certa vez minha esposa, ainda sem saber desses meus “devaneios entorpecentes”, convenceu-me a ir em um Encontros de Oração pela Renovação Carismática Católica. Penso que ali começou o desabrochar da graça de Deus em minha vida, mas infelizmente não perseverei. A misericórdia, todavia, viria algum tempo depois. Tive meu casamento desfeito em virtude de uma tentativa minha de adultério. Nessa época já era pai de um filho de 1 ano. Depois da separação, veio a certeza de que havia perdido algo certo, minha "família", pelas incertezas do mundo. Os lampejos da imagem de minha filha dando os primeiros passos e balbuciando "papai" não saiam de minha mente. E como essas lembranças cortavam o meu coração! Quando leio seus relatos sobre seu eterno"LukLuk", por ser também pai, me percebo no seu lugar...; e te confesso Pastor, me dá calafrios na alma. Certo dia, só e enveredado nos meus vícios, percebi que embora estivesse separado de minha esposa, eu não estava da minha filha, poderia estar ela onde estivesse, era minha filha. Foi quando o Espírito Santo me questionou: "- Quando o seu filho crescer... o que ele vai dizer para as pessoas quando lhe perguntarem quem é seu pai?" O medo da resposta ou o vazio dela me abalaram com tanta proporção, que tomei "uma decidida decisão por Deus". Peguei o "tijolo" de maconha que ainda restava... e joguei dentro do vaso sanitário. Na hora de dar descarga minha mão tremia, pois pressentia a voz do diabo dizendo pra não fazer aquilo porque eu dependia da droga... "Eu não dependo mais", disse; e com resignação puxei a descarga. Fui alcançado pela graça de Deus. E que Deus! Isso foi em 1993. Até hoje, para glória de Deus, apesar das provações, nunca mais tive contato com drogas. Comecei então a caminhada de conversão... Tempos depois, pra minha alegria, minha esposa me absolveu da culpa... me perdoando. Reatamos, enfim, nosso casamento. Hoje, se perguntarem para meu filho "quem é seu pai?",... não tenho idéia das palavras empregadas nas possíveis respostas, mas garanto que em todas elas vão estar aneladas o grande amor que eu sinto por ele. Tenho percorrido alguns lugares pelo Brasil... pregando a palavra de Deus. Chamado que abracei e onde me sinto realizado há 7 anos. Hoje faço parte do Ministério Nacional de Pregação pela Renovação Carismática Católica. Na minha caminhada de fé tenho vários ícones bíblicos, dentre eles os Apóstolos Pedro e Paulo, bem como gente da tradição dos "Santos" da Igreja ( Agostinho, Antônio, Francisco, São João da Cruz, etc...). No mundo contemporâneo (Caio Fábio D´Araújo Filho). Pessoas como você, embora revestido da pobreza humana, latejam na essência a divindade da alma, e só isso basta. Querido Pastor, se possível, gostaria profundamente de receber para o meu deleite, alguma palavra sua. Com afeto, Um grande amigo que você ainda não conhece, mas que é revelado na graça de Deus. W. L. A. ___________________________________________________ Resposta: Meu querido amigo no Reino: Graça, Paz e Alegria no Espírito Santo! O Reino de Deus está onde o coração se oferece a Jesus como morada... e só a Ele quando se sabe Dele... e só a Ele mesmo quando não se sabe o Seu nome histórico. O Reino de Deus é livre. Não conhece fronteiras e nem autoridades. Não se importa com encíclicas e nem com credos teológicos. E os filhos do Reino se reconhecem uns aos outros. Fico muito feliz que você tenha conseguido fazer o caminho da simplicidade conjugal, o qual, sem dúvida, é o ideal de Deus para a existência humana. Deus é misericordioso, e, por causa da dureza de nossas percepções, nos permitiu o divórcio. Todavia, essa é apenas uma concessão em razão de nossas doenças de percepção... tanto na escolha...e na decisão do casamento.... quanto nos equívocos relacionais. Nada pode ser melhor para um homem do que amar e viver com a mesma mulher toda a sua vida; amando-a, e com ela tendo todos os seus filhos; sendo herdeiros e consortes na mesma graça de vida; sendo também eles aqueles que fecham os olhos um do outro... conforme a ordem da partida. Ora, casar-se bem, especialmente na juventude, é aquilo que melhor preserva a alma de um homem e de uma mulher neste mundo, bem como é a única paga que se pode ter na Terra pelo suor derramado, conforme o Eclesiastes. A maioria dos que se casaram mais de uma vez, podem testemunhar que a maioria não consegue ter mais a mesma simplicidade de alma para re-inventar a vida de amor... e nem tampouco a mesma certeza de vida inteira..., como costuma acontecer com as almas jovens. Uma vez rompida a barreira do primeiro divórcio, em geral, os vínculos seguintes não chegam de ‘saída carregados’ do peso do primeiro matrimônio. A maioria chega ‘torcendo’ para dar certo... Mas pouca gente se apresenta com aquela certeza própria da infância do amor. Reconheço que sou um bem-aventurado por estar casado pela segunda vez, e, experimentando harmonia e felicidade, tanto no vínculo conjugal como também na vivência de amizade e irmandade que existe entre minha mulher e a mãe de meus filhos; bem como entre nossos filhos entre si, que se admiram, se gostam, se curtem e se divertem juntos. Também já choraram juntos, especialmente quando da partida do Luk-Luk. O que tenho a dizer a você, sei que você já sabe, mas repetirei assim mesmo. Ame sua mulher, e nunca a trate apenas como “esposa”... esposas amam ser tratadas apenas como ‘mulher’... Trate-a sempre com doçura e pimenta; com gentileza e também com instintualidade; com carinho, mas também com desejo ardente. Todo relacionamento tem dificuldades. No entanto, todas elas são fomentadas pelo ‘ego’. Briga-se muito no relacionamento quando os egos competem. E tais ‘competições’ podem ser de todas as espécies, sendo que a mais comum de todas é saber ‘quem tem razão’, ‘quem é o certo’, ‘quem é o mais amado’ ou o ‘menos amado’. Afora isso, se pode dizer que a ‘vingança’ sempre ronda os relacionamentos. E também se vinga de muitos modos, desde os mais grotescos até os mais sutis... como o jogar na cara uma ‘lembrança ruim’. E tudo se esconde atrás da justiça... quem é o justo e quem é o injusto... Ora, existe justiça e injustiça; porém, ficar viciado na busca da justiça no relacionamento conjugal é a receita certa para o legalismo relacional. A amargura é o demônio psicológico que mais conhece o caminho do coração, especialmente nos relacionamentos conjugais. Ou seja: os piores inimigos do casamento são as pequeninas coisas, os humores que podem ‘despejar’ aquilo que fere, e as memórias que guardam ressentimentos. Então vem o silencio que instala o ‘humor’ do relacionamento... e tudo cheio de pensamentos que se transformam em ‘energias’ que se tornam clima, modo, gesto, e muitas falas silenciosas... O humor é o meio pelo qual tais demônios se veiculam. De fato, um casamento com mau humor... se não acabou ainda... está no caminho da auto-extinção. Por isso, lute com todas as suas forças para ser gentil e não dar lugar ao ressentimento e nem às grosserias (que sempre são desrespeitosas); e, mais que tudo, mantenha o bom humor e torne tudo simples e leve. Estou cada vez mais convencido pela observação que os casamentos felizes são assim. Quanto a usar alguma coisa minha em suas pregações, por favor, sinta-se livre e desinibido. Meu anseio é que todos usem o que aqui está sendo dito, visto que sei que é conforme o espírito do Evangelho de Cristo. No entanto, quanto a me colocar naquela lista de pessoas tão maiores, saiba: sinto-me acarinhado por você, embora eu mesmo saiba que não tenho a estatura humana e espiritual daqueles a quem você mencionou. Todavia, sou o que sou; e ando conforme me foi concedido; buscando cada vez mais que a graça de Deus não seja vã na minha vida. Receba meu carinho e minhas orações em seu favor. Um grande beijo! Nele, em Quem há um só rebanho em um só Pastor, Caio ____________________________________________ UNIÕES CONTAMINADAS Tem gente que pensa que gente se entrega a outra gente e nada acontece. Tem gente que se dá a outra gente sem saber que a gente é feita de gente. Tem gente que se ilude com a idéia de que gente não transfere gente para outra gente. Tem gente que não entende que gente é contagiada quando se faz ‘um’ com outra gente. Tem gente que pensa que é brincadeira quando Deus diz pra gente não misturar o espírito com o espírito de certas gentes. Sim, gente passa gente pra gente! “Serão os dois uma só carne...” “Faz-se um com ela...” “Grande é este mistério...” Paulo disse que na união conjugal tais ‘misturas’ atingem seu clímax para o bem, mas também pode ser para o mal. Ele diz: “...dela cuida como de sua própria carne...” E mais: “... posto que já não são dois, porém um...” E em outro lugar: “... a mulher crente, santifica o marido incrédulo... de outra sorte seriam impuros...” Eu creio em vampiros psicológicos, em seres que comem você por dentro, em relacionamentos que são como o ‘bicho da goiaba”, o amazonense “tapurú”. Ninguém se une a ninguém sem contágio, para o bem ou para o mal. Uniões têm o poder de mudar interiores, alterar almas, atingir o espírito. Se alguém sai de casa e contrata uma prostituta, e faz isso uma vez, corre o risco de contaminar-se fisicamente, e, pode desenvolver um vício para a alma. Mas se alguém sai de casa sempre para se prostituir, essa pessoa, mesmo que mude de prostituta todas as vezes, será contaminada, não necessariamente no corpo, e não necessariamente pelo espírito de uma delas, mas com certeza o será pelo “espírito de prostituição”, que não é algo muito forte na prostituta—que não se entrega por prazer—, mas o é na alma do freguês, visto que ele sim, procura ‘algo’ com avidez física e psicológica. Amizades longas com pessoas ruins podem acabar com a gente. Mas amizades curtas e breves também têm o poder de contaminar, e desviar um ser humano de seu caminho. Nada, porém, é mais profundo no seu poder de contágio do que uma união conjugal. Nesse caso, se as pessoas são de espírito bom, mesmo que não se amem, provavelmente não se façam mal. Mas se ambas ou apenas uma delas for de ‘outro espírito’, então, é muito difícil que o parceiro não seja contaminado na alma. Por esta razão nada há melhor do que a união de duas pessoas do mesmo bom espírito, especialmente se tiverem a ventura de se encontrar bem cedo na vida, e se manterem em união por toda a vida. Tais pessoas são as mais leves, livres, felizes, e simples! Há quem queira muita ‘variedade’... Meu Deus, que ilusão! Mal sabem que a tal ‘variedade’ vai deixando gambiarras penduradas pela gente, como fios desencapados e ‘em curto’. Se pudéssemos ver espiritualmente tais pessoas, as veríamos como troncos cheios de cabeças, braços, olhos, e pernas. Sim, completamente monstrificadas... Simbiotizadas de tantas formas e de tantas maneiras, que elas mesmas assustar-se-iam se pudessem se enxergar. Mas não é preciso enxergar para ver. Basta que se olhe para dentro do coração, para as legiões de seres..., para sentimentos que cada vez mais se complexificam na alma, para mentes cada vez mais compartilhadas pelos entes psicológicos que foram sendo agregados no caminho. Por isso o homem de coração simples é bem mais feliz do que aquele que sofisticadamente se auto-designa de complexo. Quando a sabedoria ordena ao jovem que guarde puro o seu coração, que simplifique os seus caminhos, e que seja focado em seus sentimentos, ela quer apenas dizer o que acabei de expor. Sim, não é nada moral, como se pensa. Mas sim é algo que tem a ver com a saúde do ser, com a paz para viver, com a unicidade existencial, com a pureza psicológica. Hoje, porém, é moda ser infeliz, complexo, sensível (significando ‘sofrido’), indecifrável, misturado, multiuso..., de tal modo que essa pessoa tem que ter ‘seu próprio analista’. Toda gente é uma ‘mistura’ de todas as gentes que passaram pelo coração, para o bem e para o mal. Nessa viagem da formação do ser há aquelas pessoas que são inevitáveis para nós, como os pais e os irmãos—nossos primeiros e involuntários casamentos na existência. Ora, muitos são os estragos que essa ‘mistura’ pode causar quando mal discernida. As piores misturas, todavia, são aquelas que escolhemos—consciente ou inconscientemente—para viver e fazer parte da gente pela via da união. Uniões são coisa muito séria... Sim, elas podem nos erguer ou nos afundar; podem nos abençoar ou nos amaldiçoar; podem nos trazer paz ou podem nos trazer angustias; podem nos salvar ou nos destruir. Por isso, se você está só, ou vindo de algo que como ‘união’ fez mal a você, não tenha pressa. Abrace sua solidão com respeito e dignidade, e agradeça a Deus o livramento. E não sucumba à tirania de se fazer acompanhar. Afinal, veja bem quem vai lhe ‘acompanhar’. Mas se você está lendo isso e pensando: “E agora? Depois de tanto ‘experimento’, ainda haverá esperança para mim?” Eu lhe digo: Sempre há esperança. O Espírito Santo é real. O amor de Deus limpa e cura. Mas o homem haverá de ser curado enquanto discerne cada pedaço de outros que foram largados no baú de sua alma. E terá que ter a coragem de discerni-los e jogá-los para fora de si mesmo. Ora, tal cura implica em discernir ‘qual carne e qual sangue’ fazem parte de nossa ‘comunhão’ existencial e espiritual. E obviamente isto só tem a ver com quem permitimos entrar e ter algum pedaço de nós, especialmente em uniões. Tal exercício de discernimento é doloroso, porém libertador. E se você discernir tais espíritos na presente constituição de sua alma, mande-os sair... pois eles sairão. Depois disso, todavia, encha a sua ‘casa’ do que é bom, e não a deixe vazia, posto que essas coisas se vão... mas de vez em quando voltam a fim de ver como anda o lugar antes ocupado, conforme nos ensinou Jesus, tanto sobre espíritos demônios, quanto também acerca de qualquer espírito, inclusive os espíritos dos humanos que já nos possuíram ou tentaram faze-lo. Esses ‘entes’, todavia, cansam de voltar. E é assim que se vai alcançando paz mais e mais... Ora, é por tudo isso que lhe peço: Veja bem com quem você está se unindo. E mais: Veja bem que espíritos você contraiu durante vínculos adoecidos. E, assim, trazendo todas as coisas para a luz, deixe que a verdade expurgue de seu ser aquilo que não é você. E não esqueça: É na Luz e na Comunhão verdadeira que o Sangue de Jesus nos purifica de todo pecado. “Pois se andarmos na luz, como Ele na luz está; mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Seu filho, nos purifica de todo pecado”. Nele, Caio 10/04/2005 _________________________________________ Portanto, entre no site e sua pesquisa estará feita. Todos me escrevem. Bispos, pastores, suas mulheres e filhos, e até seus casos extra-conjugais. Eles todos deveriam ser gratos que eu não sou como eles. Por isto é o que eu me tornei o “escândalo” e eles os “santos”. Mas toda hora tem alguém escrevendo, pedindo perdão, e, em confiança, pedindo e buscando ajuda. Um abraço. Espero que você não mutile nada do que disse. E mais: que não façam você editar o que falei. Por isto é tão bom ter um site mais lido do que maioria das resvistas evangélicas, pois, hoje em dia, cada entrevista que dou, deixo postada no site. Nele, que não se divorcia de nós jamais, Caio
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