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POR QUE COISAS RUINS ACONTECEM A PESSOAS BOAS?

POR QUE COISAS RUINS ACONTECEM A PESSOAS BOAS?



POR QUE COISAS RUINS ACONTECEM A PESSOAS BOAS?

 

 

Há não muito tempo atrás foi lançado um livro cujo titulo levantava a questão de por que coisas ruins acontecem a pessoas boas.

 

Dei apenas uma olhadela no livro. Francamente não me interessou por uma simples razão de ordem invertida. Para mim a grande surpresa, num mundo caído—ou seja: marcado pelo pecado e existindo em caoticidade—é justamente o oposto: por que ainda acontecem tantas coisas boas com gente de todo tipo?

 

A questão proposta no livro é plausível apenas para quem não vê a vida com realismo bíblico.

 

Adriana o demoliu com apenas uma pergunta: Por que Coisas Boas Acontecem Ainda a Nós?

 

Esse mundo jaz no maligno e seus habitantes “conscientes de si”—os humanos—são a grande praga e maior razão de morte no próprio planeta.

 

A leitura da Bíblia nos chama desde o início para essa cruenta realidade da existência.

 

Depois de Gênesis 3 acabam-se as leituras fabulosas sobre a condição humana. A seqüência inteira nos esmaga: Caim mata Abel, os poderosos começam a determinar o destino dos demais, instrumentos cortantes são inventados, a maldade se espalha pela terra—o Diluvio cai sobre a humanidade!

 

O que se segue é igualmente marcado pela dor. Ser Abraão só é romântico para quem não tem que experimentar o que o patriarca experimentou.

 

O mesmo se pode dizer de praticamente todos os personagens bíblicos.

 

Os livros de sabedoria—Jó, Salmos, Provérbios e Eclesiastes—não abrem espaço para que nenhuma idéia de que a benção de Deus impede a calamidade.

 

Tudo acontece a todos!

 

O que resta é saber o que cada um faz com o mal ou com o bem. Assim, há males que produzem bem, no ser. E há bens que introduzem o mal, também no ser.

 

Jesus foi absolutamente claro acerca desta questão:

 

1. A calamidade sobre alguns deveria convocar a todos ao arrependimento--como no caso dos galileus mortos!

 

2. Nós somos maus, apesar de às vezes fazermos coisas boas a quem amamos--os filhos!

 

3. O tratamento “bom”, como qualificação, somente cabe em relação a Deus--como no encontro com o jovem rico!

 

4. Até o mal congênito pode se tornar algo bom, para a gloria de Deus--como no caso do cego de nascença!

 

A lista poderia ser interminável!

 

O restante da revelação insiste na mesma ênfase. O Apocalipse nos leva trêmulos pela mão pelas veredas sombrias e angustiantes do “futuro”.

 

Portanto, a surpresa é o bem e o bom ainda nos alcançarem na terra.

Talvez seja pela ausência dessa consciência que nos sentimos abandonados por Deus quando a calamidade muda o endereço da porta do vizinho para a nossa.

 

Mas quem tem essa consciência e ama a Deus na realidade da vida, não se assusta mais; e nunca se vê abandonado por Deus porque dói.

 

Dói mesmo!

 

Mas e daí?

 

No mundo tereis aflições...

 

E elas podem vir com caras as mais diversas.

 

A recomendação é bom ânimo. Jesus venceu o mundo, mas fez isso passando pelo sofrimento.

 

A galeria dos homens e mulheres de e da fé em Hebreus 11, nos põe cara a cara com os esmagadores fatos da existência. Entretanto, adverte que sem fé é impossível agradar a Deus.

 

Tudo pode acontecer a todos!

 

Mas a fé não é de todos!

 

Se você tem fé apesar de tudo, agradeça. O que de melhor pode acontecer a um ser humano na terra aconteceu a você. Afinal, você crê. E sem fé é impossível agradar a Deus!

 

Então, felicidades!

 

Bem-aventurados os humildes, os que choram, os mansos, os famintos de justiça, os perseguidos e os que se ocupam de lutar pela mais perdida de todas as causas da terra: promover a paz!

 

O segredo de tudo é a gratidão. E a gratidão só surge quando as “perdas da terra” são consideradas por nós como adubo para o ser!

 

Tudo depende de onde está o seu tesouro!

 

 

 

Caio

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