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Devocionais

O SALMO DA CONFIANÇA

O SALMO DA CONFIANÇA

ÚLTIMO SALMO QUE PREGUEI ANTES DA PARTIDA DO LUKAS

 

O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei?

O Senhor é a força da minha vida; de quem me recearei?

Quando os inimigos investiram contra mim, para comerem as minhas carnes, eles mesmos tropeçaram e caíram.

Ainda que um exército se acampe contra mim, o meu coração não temerá; ainda que a guerra se levante contra mim, conservarei a minha confiança.

Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor, e viver com todos os que amo na Nova Jerusalém.

Sei que assim será, visto que deste mesmo modo já é.

Sei também que no dia da adversidade meu Pai me esconderá no seu regaço; no lugar mais intimo de Sua própria morada.

Então, quando passarem as tormentas, sobre uma rocha me elevará. Assim será elevada a minha alma acima de minha imagem, e todos o verão, não como imagem, mas como confissão acerca de tua Graça.

Então, com a multidão dos irmãos, cantarei e dançarei diante do Deus de minha vida; sim, em vista de tua Graça me vivificarei, visto que o teu louvor e o teu nome, nunca de meus lábios se apartaram.

Ouve, ó Senhor, a minha voz quando clamo; compadece-te de mim e responde-me.

Quando me disseste: “Busca o meu rosto”; o meu coração te disse a ti: ”O teu rosto, Senhor, buscarei”.

Assim, não escondas de mim o teu rosto, não rejeites jamais o teu servo; sim, pois tu que tens sido a minha ajuda e a minha razão de ser.

Que eu te seja agradável, ó Deus da minha salvação.

Senhor, sei tanto que me amas, pois até as metáforas do impossível tornam-se incapazes de ilustrar a tua fidelidade em meu favor, pois mesmo meu papai e mamãe me abandonassem ou meus filhos não me reconhecessem mais, ainda assim sei que o Senhor me acolheria.

Ensina-me, ó Senhor, o teu caminho, e guia-me por uma vereda plana, por causa dos que me espreitam, ambicionando me ver tropeçar. Guarda-me, por tua misericórdia.

Não me entregues à vontade dos que se sentem meus adversários; se porventura contra mim se levantarem línguas inflamadas pelo inferno, e com elas os que se oxigenam com o ar da violência, sê tu o meu Advogado e o meu Protetor.

Tenho visto a tua bondade, como agora, na partida de meu filho para o calor de teu regaço. Todavia, eu creio que hei de ver ainda muito mais bondades do Senhor na terra dos viventes.

Assim, falo ao meu coração, ó Deus, e dou-lhe ordens em teu nome, e fundado em tua Graça.

Eis o que digo à minha alma: Espera pelo Senhor; anima-te, e fortalece-te, ó meu coração; espera em paz pelo livramento e pela bondade do Senhor para contigo mesma, e para com as almas de todos quantos amam a vida, e não a morte.

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Aqui estou, dando voltas de intimidade com Aquele que inspirou no coração de um outro irmão a oração de todos nós, no salmo 27.

Este foi o texto de minha última pregação antes da partida de Lukas.

Naquele dia eu disse, na oração final, que se tivesse que sepultar um filho nos dias seguintes, o faria em paz; pois sabia que Deus é o Deus da minha salvação; e é Aquele que não desampara nunca.

Hoje esta oração não é mais um salmo. Ela é minha oração.

 

Caio

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