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O EVANGELHO ETERNO E A REDENÇÃO DA CRIAÇÃO

O EVANGELHO ETERNO E A REDENÇÃO DA CRIAÇÃO

 

E vi outro anjo voando pelo meio do céu, e tinha um evangelho eterno para proclamar aos que habitam sobre a terra e a toda nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas! — Apocalipse 14:6-7


Esse texto sempre me impressionou. Primeiro pelo conteúdo do evangelho eterno a ser pregado pelo anjo: um convite ao temor de Deus, uma conclamação real à adoração, a afirmação da chegada do juízo, e a dimensão cósmico ecológica da Palavra de Deus, pois vai das alturas dos céus às fontes de água potável.

Depois, ele me impressiona pela catolicidade do anuncio, que é global—aos que habitam sobre a terra—, e também é multi-tudo: do racial ao cultural; do etimológico ao político; do etnológico ao essencialmente universal.

Impressiona-me também o fato de uma sensação de ação contínua que o texto inspira: o anjo está voando pelo meio do céu, enquanto proclama em torno da Terra.

Bem cada uma dessas coisas já seria suficiente para se escrever um livro. Mas o que aqui me chama agora a dar alguma atenção, é para outra coisa; mais precisamente para o seu oposto.

Eu já disse em algum lugar aqui neste site que a antiga Babilônia tem uma geografia especifica: está onde hoje é o Iraque.

Já a Grande Babilônia, a do Apocalipse, não tem geografia especifica: é um sistema global e difuso—é muito mais um espírito, que um estado fixo.

O Apocalipse nos diz que a obsessão do reino do Anti-Cristo é o controle: indo do econômico, embrenhando-se nos mecanismos de sedução de massas, tomando as rédeas do controle da informação, imiscuindo-se mediante sua infiltração em todos os campos do interesse humano, podendo a vir controlar “até almas humanas”.

A Besta tem número: 666 Número de homem. As marcas mais bizarras desse poder Bestabilônico se expressam como capacidade de fazer estátuas falarem; ou seja: de compartilhar anima com a pedra, pode ser qualquer pedra, até de cilício—que, aliás, nunca deixa de aparecer nas narrativas bíblicas.

Além disso, essa bestababilônicidade se manifesta como obsessão em controle: do econômico ao comercial ou mesmo político: ninguém compra, vende, se emprega, viaja, volta, casa, compra, perde, etc...sem que tenha a marca da Besta.
Sem marca da besta sobra a opção da morte.

O boicote será universal.

O mais chocante é que os homens vão se render à Besta, adorá-la, e aceitar seu controle sobre tudo e todos.

Sempre me perguntei como esse sistema se instalaria. Nem dizer que cheguei a duvidar da possibilidade de que ele pudesse ser literal—isso aí pelos anos 80!

Hoje estou aberto para tudo.

Estou rastreando via satélite os sinais desses poderes.
Até o Discovery Channel já sabe disso.

O nome do bicho é Anjo.

Ele voa pelo meio do céu e oferece aos homens uma boa nova de segurança: um chip miniaturizado que é posto sob a pele, e, então, à partir desse ponto, você se torna insequestrável, pois, você é agora uma pessoa controlada: o Anjo sabe onde você está!

Hoje já há pessoas usando esses chips do Anjo.

Já são sheep do Anjo!

As promessas de vantagem vão desde medo de seqüestro, até querer que sua mulher ou marido, saibam sempre onde se anda; ou ainda: quero que meu editor jamais perca contato comigo.

Se a moda pegar vai haver denominação evangélica instalando o chip de controle, ou vendendo o serviço aos irmãos: Irmãos, com esse abençoado chip, nós, os homens de Deus, sempre saberemos onde você está, e mandaremos mensagens para você.

“Com o chip-gospel você estará livre toda maldição, pois, além do Anjo de Deus, você conta com a tecnologia Angel, e, por elas, meus amdos irmãos, saberemos o suficiente para ficarmos na brecha por você”.

O que você não saberá é que até a sua freqüência ao culto e até a sua ficha de batismo, já se transformaram em objeto de venda para o mercado que estiver necessitando do nicho que você representa.

Um mercado será criado para fabricar demandas baseadas no medo.

Todo mundo quer ter um Anjo olhando do céu, seguindo você, protegendo...só não vale ser indiscreto e nem tampouco castigar você por ter ido a lugares escusos e sem autorização.

No mais, meus irmãos: o Anjo está no meio do céu convidando os homens com a boa nova que diz: paz e segurança.

Enquanto isto, há o primeiro anjo—aquele do texto transcrito lá no início—, e que tem um evangelho eterno que convida a confessar que Deus é Deus, especialmente agora, quando a gente liga até a televisão e viaja para o fundo de todos os mares, e se é apresentado aos seres mais inimagináveis...jamais concebidos pela imaginação humana!

A atual overexposition que estamos tendo em relação aos mistérios do universo, suas leis, sistemas, criaturas e de sua sinfonia de vida sincronizada, impossibilita a qualquer um —mesmo que a Bíblia não esteja em questão— de não se curvar ante tamanha beleza de criação, dando, pelo menos com o mais santo “Uau!” de estupefação, a glória que saiba e possa dar a Deus!

Na Terra, a Besta está criando Anjos Mecânicos, Eletrônicos e Inteligentes — inicialmente oferecendo segurança, mas o objetivo é controle total.

No céu, voa o anjo do Evangelho.

Dois anjos. Duas mensagens. Dois objetivos diferentes: um chama para Deus e para a liberdade de viver; o outro convida para se deixar marcar, numerar, controlar e guiar pelo Angel, o satélite que oferece, hoje, esse serviço, mas que sem dúvida, em poucas décadas, virara controle obrigatório.

Não sei o porquê. Mas tenho certeza.

Isso tudo me faz pensar também na ambigüidade desse tempo.

Justiça e perversidade sempre têm caras parecidas: a primeira é de anjo, pois, é anjo; a segunda, você jura que é anjo, mas não é!

Veja eu aqui. Ligado ao Anjo Mecânico, e falando do Anjo voando pelo meio do céu com um evangelho eterno para pregar.

Uma única tecnologia: duas mensagens opostas para pregar.


Inegavelmente a Internet é um mecanismo extraordinário de tudo o que de bom e abençoador aqui se possa conceber. Eu mesmo, a cada dia, começo a visualizar maravilhas a serem promovidas nesse universo realmente virtual e virtualmente real, dependendo do que se busque como utilização para essa mídia; ou seja: para a Internet.

Sinceramente, poderia dizer muitas coisas que penso a respeito desse tema, mas é que penso em escrever um livro sobre o apocalipse, e, aqui, não julgo ser apropriado fazer excessivas simplificações, que, quando feitas, aparecem como amputações a uma percepção bem maior.

Assim, prometo que vou expandir esse tema, mas por hoje —já são 4 am— não vai dar.

Já estou mais para urubu do que para colibri; ou seja: como não sou anjo, estou para desmaiar de sono aqui sobre o teclado.

Caio


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