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ATÉ BUSH ENTRE OS PROFETAS... Entre pastores americanos

ATÉ BUSH ENTRE OS PROFETAS... Entre pastores americanos



PASTORES AMERICANOS DIZEM DE ONDE VEM SUA INFLUÊNCIA

14 de Janeiro de 2005

(Ventura, CA) – Billy Graham pode não ser tão atuante ou publicamente evidente como outrora, mas permanece como o porta-voz mais confiável da fé Cristã nos Estados Unidos. Seus colegas de ministério também o vêem como aquele que tem a maior influência sobre os líderes de igrejas e igrejas americanas. Esta é a avaliação a partir de uma amostra de pastores e líderes de igrejas protestantes em pesquisa realizada pelo Grupo Barna (Ventura, Califórnia). A pesquisa também revela que a classificação dos porta-vozes mais influentes variou entre os diversos grupos de pastores – à exceção de Billy Graham que encabeça ambas as listas de cada seguimento do clero.

A maior influência nas Igrejas

Os 614 pastores seniores entrevistados teriam que indicar até três indivíduos que julgam exercer maior influência sobre as igrejas e líderes de igrejas nos Estados Unidos. Os pastores relacionaram mais de 300 nomes diferentes, mas apenas 10 destes líderes foram mencionados por 4% ou mais do clero.
Billy Graham foi escolhido por 34% dos pastores juntamente com Rick Warren (pastor da Igreja Saddleback e autor do livro campeão de vendas - The Purpose-Driven Life) que ficou em segundo lugar com 26%. Os únicos outros nomes relacionados por pelo menos 10% foram o Presidente George W. Bush (14%) e o advogado de família e locutor James Dobson (11%).

Outros influentes que figuraram entre os dez mais citados foram Bill Hybels, pastor da Igreja Comunidade de Willow Creek (9%); Bispo T.D. Jakes da The Potter’s House (7%); o autor e palestrante motivacional John Maxwell (6%); o pesquisador e autor George Barna (5%); o Papa John Paul II (5%); e o autor e palestrante Max Lucado (4%).

O Porta-Voz Mais Confiável

Billy Graham também liderou o pacote como o mais confiável porta-voz do Cristianismo, angariando o apoio de 6 em cada 10 pastores (58%). James Dobson ocupou um distante segundo lugar, com 20% das indicações, seguido por 14% que preferiram Rick Warren enquanto T.D. Jakes ficou em quarto (7%). Em seguida estão os pastores veteranos Charles Swindoll e Jerry Falwell, com 6% cada; Bill Hybels e Charles Colson – com 5%.

O Pastor D. James Kennedy, o Presidente Bush, o locutor Pat Robertson, e o autor Max Lucado completam os “dez mais” tendo sido mencionados por 4% do clero.

Evangélicos Encabeçam a Lista

Os Cristãos evangélicos representam apenas 7% da população adulta do país, entretanto, de cada cinco nomes indicados como as maiores influências nas igrejas, três eram líderes evangélicos (59%). Por outro lado, apenas 6% dos mais influentes estavam associados às principais denominações protestantes e 5% eram católicos.

A análise também revelou que uma igual porcentagem dos influentes relacionados são oriundos de ministérios para-eclesiástico (40%) e de igrejas locais (39%). Um em cada nove (11%) é figura política, 6% são educadores e 4% são predominantemente ministros da mídia.

Dentre os porta-vozes mais confiáveis, os evangélicos foram outra vez o seguimento dominante, representando três de cada cinco líderes mencionados (59%). Os membros de igrejas das principais denominações protestantes foram apresentados por 6% dos pastores entrevistados e os católicos foram nomeados por 2%.

Os líderes para-eclesiásticos foram, com boa margem de folga, os mais indicados como dignos embaixadores do Cristianismo. Metade dos que foram indicados (50%) servem através de um ministério para-eclesiástico, comparados a 1/3 (36%) que servem em uma igreja, 6% que são educadores, 5% na mídia e 3% no setor político.

Distintos Setores Preferem Líderes Diferentes

O histórico denominacional afetou a escolha dos pastores de líderes que influenciam as igrejas. Por exemplo, pastores de igrejas das principais denominações protestantes, acrescentaram o nome do Professor Martin Marty e o recém eleito Bispo Metodista William Willion. Pastores Batistas incluíram dois dos seus – Jerry Falwell e Adrian Rogers – juntamente com John MacArthur. Além do Bispo Jakes, os Pastores Pentecostais incluíram cinco outros Pentecostais entre os “dez mais”: Bispo G.E. Patterson, Benny Hinn (evangelismo e cura), Pat Robertson, professora da Palavra Joyce Meyer, e o locutor Paul Crouch.

A questão étnica também foi levada em conta pelos entrevistados. Os não-brancos não apenas elevaram o Bispo Jakes de sexto para o terceiro lugar, como também, agregaram cinco líderes que não eram considerados tão influentes assim por pastores brancos. São eles: Bispo Patterson, Benny Hinn, Joyce Meyer, Bispo Eddie Long, e Paul Crouch.

Pastores que se intitulam como teologicamente liberais também contribuíram com um entendimento diferente a respeito de quem influencia as igrejas. Dentre os dez mais, eles incluíram apenas três nomes: o evangelista Franklin Graham, e os pastores William Shaw e Rod Parsley.

De igual forma, houve variantes entre as categorias no que tange ao porta-voz mais confiável. Os pastores ligados às igrejas das principais denominações protestantes apontaram Robert Schuller, Martin Marty, e Wil Willimon na sua lista dos “dez mais”. Pastores ligados com alguma congregação Pentecostal mencionaram Patterson, Robertson, Kennedy, e John Hagee entre os seus “dez mais”. Os liberais acrescentaram o ativista Jim Wallis, Bispo Patterson, e o tele-evangelista Keneth Copeland..

Os Resultados da Pesquisa Sinalizam Novos Tempos

Em se tratando de desenvolvimento de influência, as mudanças acontecem lentamente. Entretanto, a classificação dos líderes que mais influenciam a vida da igreja nos Estados Unidos surpreendeu o pesquisador George Barna quanto ao deslocamento de autoridade dentro da escala de líderes das igrejas nos Estados Unidos.

“Billy Graham tem sido uma presença consistente nas mentes e corações dos líderes de igreja e do público por muitos anos. Entretanto, muitos outros que lideram a influência na Igreja Cristã, são relativamente recém-chegados. Nomes como Rick Warren, T.D. Jakes, Franklin Graham, John Maxwell, Joyce Meyer e Will Willimon não teriam figurado nesta lista há uma década atrás. Também é interessante notar como um tão reduzido número de nomes, – menos de duas dezenas – figuram nas duas listas, através dos vários seguimentos da comunidade pastoral. Isso sugere que a influência destes líderes é ampla e profunda”.

Barna observou que a faixa-etária também exerce influência sobre a escolha de um porta-voz de confiança para a Igreja. A maioria dos nomes da lista para porta-voz têm 60 anos ou mais. Isso contrasta com a lista dos que influenciam a igreja, que contém apenas alguns nomes dos que estão na faixa de 60 ou quase 60. Os para-eclesiásticos têm muito mais chance de figurar entre os maiores influentes das igrejas e líderes de igrejas do que os pastores: oito de cada dez mais cotados influentes da igreja não estão exercendo esta influência a partir de um pastorado.

A pesquisa também mostrou que pastores tendem a valorizar a liderança de indivíduos com estilo semelhante ao seu. “Houve uma correlação notável entre as tradições e inclinações teológicas de um pastor e daqueles escolhidos como os mais influentes”, explicou Barna. “No nível nacional, apenas um dos “dez mais” líderes que influenciam as igrejas é carismático, mas os pastores carismáticos relacionaram seis Pentecostais entre os “dez mais”. Apenas dois Batistas aparecem na lista nacional dos “dez mais” mas outros dois foram relacionados na lista dos dez mais por pastores Batistas. O Presidente Bush é o único Protestante de igrejas das principais denominações protestantes na lista nacional dos “dez mais”, mas pastores de igrejas das principais denominações protestantes incluíram dois outros em sua classificação. T.D. Jakes foi o único líder negro na lista nacional dos “dez mais”, mas os Pastores Africanos-Americanos têm três líderes negros na sua lista dos “dez mais”.
“Pastores tendem a indicar aqueles que bem conhecem e com quem se sentem bem, independente de possuir um público em nível nacional. Os Pastores são naturalmente inclinados a concluir que aquele que exerce influência os próprios pastores, exercerá influência sobre outras pessoas com a mesma intensidade. Essa pesquisa, entretanto, aponta outros rumos”.


Pela Tradução, Wanda de Melo
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