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Devocionais

AI! MEU CORPO!...

AI! MEU CORPO!...

 

AI! MEU CORPO!...

 

 

Meu corpo não quer se achegar a Deus, mas eu quero” — foi o que me disse um jovem pastor; hoje machucado com a “igreja” e consigo mesmo; enquanto chora o fato de estar bastante envolvido com prostitutas, ao mesmo tempo em que sente “saudades de Deus”.

Se fosse o corpo mesmo que não quisesse se achegar a Deus, seria por uma fortíssima disfunção neuro-química [o que faria da rejeição algo mais que compreensível aos homens, quanto mais a Deus] ou por uma absoluta insanidade resultante de algo que até hoje a ciência não descobriu...

Pobre da matéria do corpo... Pobre do organismo... Sim, pois parece que para a maioria a palavra “carne”, no Novo Testamento, seja equivalente a corpo material de carne e sangue, quando na realidade se faz referencia ao ser psíquico, almático, ou ao “homem natural”; que nada mais é do que o homem sob o poder da alma; ou seja: o homem ainda na dimensão apenas psicológica do ser...

Um dia descobriremos que fora as condições orgânico/congênitas que nos afetam mais ou menos profundamente, praticamente tudo o mais que em nós se cria, terá sido gerado pela combinação da criação, com o estilo de vida, a cultura, e, sobretudo, com as concessões e indulgências com as quais tenhamos nos “permitido”; tudo sob os auspícios da vontade cada vez mais caprichosa e deliberada.

Ou seja: descobriremos que é o cérebro que muda em razão da alma a maior parte das vezes; e não a alma em razão do cérebro.

O em condições normais corpo é mídia neutra. É a alma do homem que gera aquilo que se transforma em padrão mental, e, depois, cerebral; até que condiciona o corpo num permanente efeito bumerangue.

Somente as decisões do espírito, em fé na vontade de Deus, é que tem o poder de mudar tais estabelecimentos; obviamente sem deixar seqüelas.

No fim é o pão do espírito aquilo que nos fortalece para vencer as pulsões das fomes loucas da alma.

Nunca, porém, sem recaídas, ainda que apenas subjetivas; o que nos põe num caminho permanente de renovação da mente.

 

Nele, em Quem discirno que seja assim,

 

Caio

25 de julho de 2009

Lago Norte

Brasília

DF

 

   

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